Exame/PCS
A rejeição à presidente Dilma Rousseff aumentou ainda mais no fim de junho, derrubando a avaliação ótima/boa de seu governo para um dígito, no pior resultado desde o ex-presidente José Sarney no final de 1989, mostrou pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quarta-feira.
A avaliação ruim/péssima foi a 68 por cento no fim de junho, ante 64 por cento em março. A pesquisa, contratada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), apontou ainda que apenas 9 por cento avaliam o governo como ótimo ou bom, ante 12 por cento três meses antes.
Segundo série histórica do Ibope, a taxa positiva de Dilma repete os 9 por cento do governo Sarney em novembro de 1989.
Os que avaliam o governo Dilma como regular passaram para 21 por cento, ante 23 por cento em março. Os números do novo levantamento vêm num quadro de inflação alta, fraqueza na atividade econômica e desemprego crescente.
A desaprovação da maneira de governar da presidente também aumentou, passando para 83 por cento, ante 78 por cento, enquanto a aprovação foi a 15 por cento, ante 19 por cento.
O levantamento mostrou ainda que apenas 20 por cento dos entrevistados confiam em Dilma, contra 24 por cento que confiavam nela três meses antes, enquanto 78 por cento não confiam, ante 74 por cento.
A pesquisa foi realizada entre 18 e 21 de junho, com 2.002 pessoas em 141 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais.