Política
13/05/2014 09:00:00
Renan indica três oposicionistas para CPI no Senado, mas dois recusam
Cyro Miranda foi escolhido; Wilder Morais e Lúcia Vânia serão substituídos. Dos 13 integrantes, dez serão do governo; PMDB e PT chefiarão trabalhos.
G1/PCS
Os senadores Wilder Morais (DEM-GO) e Lúcia Vânia (PSDB-GO) se recusaram\n nesta terça-feira (13) a participar da CPI da Petrobras no Senado após terem os\n nomes indicados pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL). O terceiro\n senador escolhido, Cyro Miranda (PSDB-GO), criticou as indicações, mas não\n pediu a retirada de seu nome.
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\n A escolha dos integrantes da comissão é o último passo para o início dos\n trabalhos, o que poderá ocorrer ainda nesta quarta. A indicação foi feita pelo\n próprio Renan após PSDB e DEM se recusarem a apontar nomes, de modo a\n pressionar pela formação de uma comissão mista, que inclua também deputados nos\n trabalhos de investigação.
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\n Com a recusa de Lúcia Vânia e Wilder Morais, o próprio Renan Calheiros deverá\n apontar substitutos, o que deverá ocorrer até o final do dia, segundo sua\n assessoria. Após a publicação dos nomes definitivos no Diário do Senado, a\n primeira reunião poderá ser convocada e a expectativa é que isso ocorra também\n nesta quarta (14).
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\n Dos 13 integrantes da CPI, dez serão do governo. O PMDB deverá indicar Vital do\n Rêgo (PMDB-PB) para a relatoria e o PT poderá apontar José Pimentel (PT-CE)\n para a presidência.\n \n Recusa
\n Ao recusar sua indicação, Lúcia Vânia disse que não irá "gastar\n energia" na CPI do Senado e criticou o fato de os três escolhidos por\n Renan serem de Goiás. "A sociedade deseja a CPMI e vamos lutar até o fim\n para que CPMI entre em vigência. Considero um desrespeito com o estado de Goiás\n a indicação dos três nomes", disse a senadora goiana.\n \n Wilder Morais disse que recusou por orientação de seu partido, o DEM.\n "Eu gostaria que o meu nome fosse também substituído, uma vez que não vou\n perder nenhum tipo, vamos dizer, de tempo e dedicação a essa CPI do Senado,\n tendo em vista que eu tenho também já a confirmação de que sou membro indicado\n para a Comissão Parlamentar de Inquérito mista", disse o senador goiano em\n plenário.\n \n No plenário, Cyro Miranda criticou as indicações de Calheiros e disse que os\n parlamentares estão "fazendo parte de um circo". "Isso nada mais\n é do que procrastinar. Já varreram para debaixo do tapete muita coisa, mas essa\n não vão conseguir", declarou o parlamentar goiano em plenário.\n \n Miranda não pediu a retirada do seu nome, mas deixou a decisão final para o\n líder do partido, Aloysio Nunes (SP). Ao G1, o senador de São\n Paulo disse que o nome de Miranda deverá permanecer.\n \n Calheiros esclareceu que não houve critério para a escolha dos três nomes e\n disse que retirará o nome de Lúcia Vânia da comissão. "É muito difícil\n essa tarefa de indicação dos nomes porque não há critério a ser seguido nem a\n combinar com os líderes de cada bancada", justificou-se.\n \n Em plenário, Renan lembrou que terminou na última quinta-feira o prazo para\n os líderes partidários indicarem seus integrantes. "Vejo-me obrigado a\n designar os demais membros da CPI da Petrobras no Senado", disse. Para\n suplentes, Renan designou Jayme Campos (DEM-MT) e Vicentinho Alves (SDD-TO).
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\n O líder do DEM no Senado, José Agripino (RN), disse que seu partido não vai\n "gastar energia" na CPI restrita ao Senado a fim de "poupar\n esforços" para o colegiado amplo.\n \n "Meu partido não vai gastar energia nenhuma na CPI da Petrobras no\n Senado, até porque é uma questão de dias que se instale também a comissão\n mista, onde será sim dada a oportunidade a senadores e deputados de\n investigar", declarou Agripino em plenário.\n \n Os dois parlamentares do PSDB escolhidos por Renan não são os mesmos\n indicados inicialmente pelo partido. O líder Aloysio Nunes (PSDB-SP) chegou a\n apontar Mário Couto (PSDB-PA) e Alvaro Dias (PSDB-PR) para a CPI no Senado, mas\n retirou os nomes em seguida a fim de pressionar pela comissão mista.\n \n Os dez nomes da base aliada ao governo já escolhidos são: João Alberto\n (PMDB-MA), Valdir Raupp (PMDB-RO), Vital do Rêgo (PMDB-PB), Ciro Nogueira\n (PP-PI), José Pimentel (PT-CE), Aníbal Diniz (PT-AC), Humberto Costa (PT-PE),\n Acir Gurgacz (PDT-RO), Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP) e Gim Argello (PTB-DF).\n \n \n
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\n A escolha dos integrantes da comissão é o último passo para o início dos\n trabalhos, o que poderá ocorrer ainda nesta quarta. A indicação foi feita pelo\n próprio Renan após PSDB e DEM se recusarem a apontar nomes, de modo a\n pressionar pela formação de uma comissão mista, que inclua também deputados nos\n trabalhos de investigação.
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\n Com a recusa de Lúcia Vânia e Wilder Morais, o próprio Renan Calheiros deverá\n apontar substitutos, o que deverá ocorrer até o final do dia, segundo sua\n assessoria. Após a publicação dos nomes definitivos no Diário do Senado, a\n primeira reunião poderá ser convocada e a expectativa é que isso ocorra também\n nesta quarta (14).
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\n Dos 13 integrantes da CPI, dez serão do governo. O PMDB deverá indicar Vital do\n Rêgo (PMDB-PB) para a relatoria e o PT poderá apontar José Pimentel (PT-CE)\n para a presidência.\n \n Recusa
\n Ao recusar sua indicação, Lúcia Vânia disse que não irá "gastar\n energia" na CPI do Senado e criticou o fato de os três escolhidos por\n Renan serem de Goiás. "A sociedade deseja a CPMI e vamos lutar até o fim\n para que CPMI entre em vigência. Considero um desrespeito com o estado de Goiás\n a indicação dos três nomes", disse a senadora goiana.\n \n Wilder Morais disse que recusou por orientação de seu partido, o DEM.\n "Eu gostaria que o meu nome fosse também substituído, uma vez que não vou\n perder nenhum tipo, vamos dizer, de tempo e dedicação a essa CPI do Senado,\n tendo em vista que eu tenho também já a confirmação de que sou membro indicado\n para a Comissão Parlamentar de Inquérito mista", disse o senador goiano em\n plenário.\n \n No plenário, Cyro Miranda criticou as indicações de Calheiros e disse que os\n parlamentares estão "fazendo parte de um circo". "Isso nada mais\n é do que procrastinar. Já varreram para debaixo do tapete muita coisa, mas essa\n não vão conseguir", declarou o parlamentar goiano em plenário.\n \n Miranda não pediu a retirada do seu nome, mas deixou a decisão final para o\n líder do partido, Aloysio Nunes (SP). Ao G1, o senador de São\n Paulo disse que o nome de Miranda deverá permanecer.\n \n Calheiros esclareceu que não houve critério para a escolha dos três nomes e\n disse que retirará o nome de Lúcia Vânia da comissão. "É muito difícil\n essa tarefa de indicação dos nomes porque não há critério a ser seguido nem a\n combinar com os líderes de cada bancada", justificou-se.\n \n Em plenário, Renan lembrou que terminou na última quinta-feira o prazo para\n os líderes partidários indicarem seus integrantes. "Vejo-me obrigado a\n designar os demais membros da CPI da Petrobras no Senado", disse. Para\n suplentes, Renan designou Jayme Campos (DEM-MT) e Vicentinho Alves (SDD-TO).
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\n O líder do DEM no Senado, José Agripino (RN), disse que seu partido não vai\n "gastar energia" na CPI restrita ao Senado a fim de "poupar\n esforços" para o colegiado amplo.\n \n "Meu partido não vai gastar energia nenhuma na CPI da Petrobras no\n Senado, até porque é uma questão de dias que se instale também a comissão\n mista, onde será sim dada a oportunidade a senadores e deputados de\n investigar", declarou Agripino em plenário.\n \n Os dois parlamentares do PSDB escolhidos por Renan não são os mesmos\n indicados inicialmente pelo partido. O líder Aloysio Nunes (PSDB-SP) chegou a\n apontar Mário Couto (PSDB-PA) e Alvaro Dias (PSDB-PR) para a CPI no Senado, mas\n retirou os nomes em seguida a fim de pressionar pela comissão mista.\n \n Os dez nomes da base aliada ao governo já escolhidos são: João Alberto\n (PMDB-MA), Valdir Raupp (PMDB-RO), Vital do Rêgo (PMDB-PB), Ciro Nogueira\n (PP-PI), José Pimentel (PT-CE), Aníbal Diniz (PT-AC), Humberto Costa (PT-PE),\n Acir Gurgacz (PDT-RO), Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP) e Gim Argello (PTB-DF).\n \n \n