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O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) não revelou se Mato Grosso do Sul vai aderir à linha de financiamento de até R$ 42 bilhões junto ao BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) oferecida na semana passada pelo presidente Michel Temer (MDB) aos Estados para investimento em segurança pública, e voltou a criticar a ação da União na região de fronteira.
Durante agenda pública na manhã desta segunda-feira (5), o governador afirmou que o Estado precisava de transferência de recursos e não de linha de crédito, já que, segundo ele, “o governo Federal abandonou as fronteiras”.
“Vamos ver a taxa de juros como funciona, porque se for agiotagem oficial a gente agradece. Não queremos mais juros para endividar o Estado”, disparou Azambuja.
Segundo Reinaldo, Mato Grosso do Sul já investiu R$ 114 milhões na estruturação das policias estaduais, e a gestão planeja novas entregas em equipamentos de segurança e contratação, por meio de concurso, de novos policiais militares.
Na última quarta-feira (1), Temer convidou governadores (a vice-governadora Rose Modesto, PSDB, representou MS) para oferecer uma linha de crédito de até R$ 42 bilhões com recursos do BNDES com prazo de pagamento de até 8 anos e mais 2 anos de carência.
Se optar por tentar o recurso, o Estado deve encaminhar um projeto ao Banco até maio e o dinheiro, se aprovado, começa a ser liberado somente em agosto, para investimento exclusivo na área de segurança pública.