Mesmo com a aprovação do Marco Civil, a \n internet deve continuar cara e lenta. O projeto, que cria regras para o \n cyberespaço no Brasil, está em votação no Congresso.nbsp;\n \n A proposta não traz garantias de preço nem de velocidade aos \n usuários. O foco principal não é o consumidor, mas a segurança dos dados\n por causa das denúncias de espionagem em empresas e no governo. Regras \n que assegurem a velocidade contratada, por exemplo, podem ser \n estabelecidas apenas em um outro momento.\n \n "É um projeto de princípios, de direitos, de garantias dos usuários. \n Não é um projeto que deva tratar de modelo de negócio", afirma Alexandre\n Molon, relator do projeto.\n \n Para especialistas, a proposta tem pontos positivos. Entre eles, a \n chamada neutralidade da rede, que proíbe as operadoras de cobrarem mais \n de quem baixa arquivos pesados, como vídeos, e garante acesso à produção\n de conteúdo nacional. Mas a exigência aos provedores de manter os dados\n dos usuários armazenados no Brasil pode levar a uma internet mais cara.\n \n O Marco Civil da internet pode ser votado na semana que vem, no congresso.