Globo Esporte/LD
A 6ª turma Superior Tribunal de Justiça (STJ) derrubou a decisão da 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e autorizou o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) a seguir com o processo criminal contra o nadador americano Ryan Lochte por falsa acusação de crime durante os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. Lochte deverá responder no Juizado Especial Adjunto do Torcedor e de Grandes Eventos do Rio de Janeiro. A pena pode ser de até seis meses de prisão ou multa.
Nos Jogos Olímpicos, Lochte deu entrevista a uma tv americana afirmando que ele e mais dois atletas teriam sido roubados em um posto de gasolina após saírem de uma festa na Casa da França, na Gávea, Zona Sul do Rio. Depois, o nadador ratificou a história para a Delegacia Especial de Atendimento ao Turista. Mas a farsa foi descoberta após investigações.
Gravações do posto de gasolina, onde o roubo teria ocorrido, e da Vila Olímpica apontaram que nada daquilo havia ocorrido. Nas imagens, os atletas aparecem urinando em local público e depredando o posto. A mentira teria sido criada para acobertar os fatos. O time americano suspendeu o americano por 10 dias após a confusão.
Além de Ryan Lotche, James Feigen que também foi acusado de falsa comunicação de crime não é mais réu porque aceitou proposta de transação penal e entregar cestas básicas. Em 2016, Feigen foi retirado o avião quando voltava para os Estados Unidos e foi obrigado a permanecer na cidade.