\n \n O senador Pedro Taques (PDT-MT) se sentiu ameaçado\n por um homem que ele reconheceu durante audiência pública da Comissão de\n Infraestrutura, e, na companhia do líder do seu partido, Acir Gurgacz (RO),\n acabou refugiando-se na própria comissão.
Por volta das 14 horas, o presidente\n do colegiado, senador Fernando Collor (PTB-AL), telefonou ao presidente do\n Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), informou o que estava acontecendo e pediu\n proteção a Taques. O homem em questão é o jornalista José Marcondes\n "Muvuca", ex-candidato a vereador e um dos desafetos políticos do\n senador.\n \n \n \n Ato\n contínuo, segundo o site do jornalista Claudio Humberto, em gesto testemunhado\n por três jornalistas, Calheiros telefonou ao diretor da Polícia Legislativa,\n Pedro Henriques, e determinou medidas imediatas para a segurança do senador do\n Mato Grosso e para a retirada do Senado do homem que ele considerou ameaçador.\n nbsp;O próprio Cláudio Humberto estava presente no momento.\n \n \n \n Pedro\n Taques desmentiu a informação, mas ela foi confirmada não apenas pelos\n senadores citados como por suas assessorias. Apesar de dizer que as informações\n seriam "inverídicas", Taques exibiu suas pernas curtas: em nota, sem\n citar o nome do desafeto, contou que durante a audiência pública "percebemos\n a presença de um cidadão que responde a seis ações, entre civis e criminais,\n por insinuações infundadas e desmedidas e ameaças contra a minha\n pessoa".nbsp;Informa ainda que reiterou ofício enviado a presidência da\n Casa "requerendo providências cabíveis, sobretudo quanto a segurança deste\n senador".\n \n \n \n José\n Masrcondes "Muvuca", que mantém um blog com noticias políticas na\n internet, tem feito reiteradas denúncias que envolveria o senador pedetista com\n nbsp;a chamada máfia dos combustíveis de Mato Grosso. Empresas do setor teriam\n financiado a campanha de Taques para o Senado, em 2010.\n \n \n