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O presidente Michel Temer embarcou na manhã deste sábado (10) para a base naval de Restinga de Marambaia, no Rio de Janeiro. Temer passará o carnaval na área administrada pela Marinha e tem previsão de retornar a Brasília na terça-feira (13).
O presidente despachou no Palácio do Planalto até as 17h de sexta-feira (9), véspera do feriadão de carnaval. Segundo a agenda divulgada por sua assessoria, Temer teve audiências com os ministros Henrique Meirelles (Fazenda), Dyogo Oliveira (Planejamento) e Grace Mendonça (AGU).
Um dos assuntos que mobilizou o governo foi o preço do gás de cozinha. Antes do encontro com Temer, Meirelles afirmou que há “uma preocupação com a variação grande do preço do gás” e que discutiria o tema com o presidente.
O peemedebista abordou o assunto na sexta, em entrevista à rádio Guaíba, do Rio Grande do Sul. Conforme o presidente, o governo estuda uma forma para reduzir o preço do produto para a população mais pobre.
"Estou estudando uma fórmula de reduzir esse aumento para os mais pobres. Para os mais pobres, o gás de cozinha tem efeito grande. [A redução] é para logo", disse Temer.
O Palácio do Planalto informou que o presidente pediu estudos a área técnica do governo sobre o preço do gás e que, por ora, não há decisão tomada. Segundo o blog do jornalista Valdo Cruz, colunista do G1, Temer pretende anunciar até março uma forma de reduzir o preço do produto para famílias de baixa renda.
Restinga de Marambaia
Temer vai descansar pela segunda vez desde que assumiu a Presidência da República na Restinga de Marambaia. Segundo a assessoria, ele viajou acompanhado da primeira-dama Marcela Temer e do filho caçula Michelzinho. O peemedebista passou a virada de 2016 para 2017 na área do litoral do Rio, que também foi frequentada pelos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva.
O Palácio do Planalto não informou quantas pessoas acompanham Temer até o Rio. Sobre o tamanho da comitiva presidencial, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) afirmou, em nota, ter a "competência legal de zelar pela segurança do presidente da República Federativa do Brasil e de seus familiares”, o que inclui “planejamento e a execução" de viagens.
“Tais eventos impõem o desdobramento de meios, estruturas e pessoal que assegurem o exercício das prerrogativas do presidente da República no Brasil ou no exterior”, registrou a nota.
Segundo apurou a TV Globo, a comitiva presidencial, que teria 58 funcionários da Presidência da República, foi reduzida para cerca de 40 integrantes a pedido de Temer, com seguranças, médicos, enfermeiros e funcionários de cozinha.
O presidente tem previsão de retornar a Brasília na terça-feira. A partir de quarta (14), o governo retoma as articulações em busca dos novos para tentar aprovar a reforma da Previdência na Câmara dos Deputados. O Planalto considera 28 de fevereiro como limite para aprovar a proposta.
Por se tratar de emenda à Constituição, a reforma exige o apoio de ao menos 308 dos 513 deputados em duas votações. Se a proposta passar pela Câmara, ainda terá de ser analisada pelo Senado.