\n O clima esquentou na câmara de Sonora, nesta segunda-feira (25), quando os vereadores discutiram a renovação do contrato com a Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul), que pleiteia mais 30 anos de concessão. O presidente da Casa de Leis, Jansen Peixoto Barbosa (PTB), questionou qual é o benefício que a Sanesul vai trazer para Sonora. “Não podemos aprovar uma concessão sem saber qual vai ser a contrapartida da empresa”, alertou o presidente. Para Jansen, também é preciso reavaliar outra questão: o fechamento dos buracos, que são abertos pela empresa. Conforme o vereador Sérgio Santana (PSB), a Sanesul paga para a prefeitura executar a obra, mas o valor repassado cobre apenas 50% do custo. O primeiro-secretário da Casa de Leis, Laudir Abreu da Rosa (PSD), sugeriu uma audiência pública para discutir o assunto no Parque Novo Horizonte, onde os moradores tem água gratuita. No local citado, a empresa pleiteia 10 anos de concessão, conforme Rosa. “Não sou contra a concessão, mas a empresa não pode apenas arrecadar, tem que dar alguma compensação para o município”, disse o primeiro-secretário. O vice-presidente da câmara, Ezequiel Reginaldo dos Santos (PDT), afirmou que a empresa não investe em Sonora. “Limparam os prédios da Sanesul essa semana porque está prevista a visita do presidente, porque nem isso faziam”, citou. De acordo com Ezequiel, há oito anos ele pede investimentos por parte da empresa, mas não é atendido. “Deixo registrada a minha indignação em nome do povo de Sonora que paga mensalmente sua conta de água e não vê retorno em investimentos”, finalizou o parlamentar. \n \n