Veja/PCS
Aos 31 anos, o empreendedor Michel Krieger ostenta um currículo extraordinário. Nascido em São Paulo (o pai era alto executivo de uma empresa de bebidas), ele se mudou em 2004 para a Califórnia, para estudar na Universidade Stanford, no Vale do Silício.
Lá ganhou o apelido de Mike e se destacou no curso de sistemas simbólicos, que reúne disciplinas que vão da computação à psicologia. Trabalhou na Microsoft e em startups, até que, em 2010, criou, com o americano Kevin Systrom, o Instagram. Dois anos depois, vendeu o aplicativo de fotos — então com faturamento zero, mas 30 milhões de usuários — ao Facebook por 1 bilhão de dólares.
Hoje, o Instagram tem 600 milhões de cadastrados e é avaliado em 30 bilhões de dólares. Casado com uma cientista política americana, com quem fundou a organização Future Justice — cuja meta é reformar o sistema prisional dos EUA —, Krieger vem ao Brasil nesta semana para falar dos resultados do Instagram, que ainda comanda, no cargo de chefe de tecnologia.
A VEJA, ele falou dos motivos de seus conterrâneos terem se tornado o segundo maior público do aplicativo, do medo que o Vale do Silício tem do presidente americano Donald Trump e de como as redes sociais parecem cada vez mais iguais entre si.