IstoÉ/PCS
A fabricante finlandesa HMD Global, que detém os direitos de uso da marca Nokia, ressuscitou ontem, em uma nova versão repaginada, o celular básico Nokia 3310. Lançado pela primeira vez há 17 anos, o modelo ficou conhecido como o celular “inquebrável” da marca, por sua construção sólida e ausência de defeitos. No Brasil, com a expansão da telefonia móvel, no fim da década de 1990, o 3310 acabou sendo o primeiro celular de muita gente. Hoje, ele é considerado um ícone retrô para os fãs de tecnologia.
A nova versão do aparelho foi apresentada durante coletiva de imprensa em Barcelona, na Espanha, um dia antes do início do Mobile World Congress, principal congresso da indústria móvel no mundo.
Nessa nova “encarnação”, o aparelho ganhou design mais moderno e tela colorida, além de uma nova versão de Snake, o “jogo da cobrinha”, que foi muito popular em todo o mundo. O objetivo do game é movimentar uma cobra pela tela de modo que ela se torne tão comprida quanto possível.
Agora, o jogo é colorido e tem gráficos melhores, mas a missão é a mesma da versão original. O usuário, como de costume, usa o teclado físico do aparelho para movimentar a protagonista pela tela.
Apesar da versão repaginada, o usuário não deve esperar que o novo Nokia 3310 seja competitivo em relação aos atuais smartphones. Embora tenha bateria de longa duração, a tela tem tamanho de apenas 2,4 polegadas e não é sensível ao toque. Além disso, ele não é compatível com aplicativos, como o de mensagens instantâneas WhatsApp e o serviço de streaming de música Spotify. O navegador de internet também é limitado e só é compatível com redes 2G.
Os interessados no novo celular básico da Nokia que quiserem se comunicar por mensagens de texto terão de usar o velho SMS, além de digitar as mensagens com dificuldade no pequeno teclado alfanumérico do celular.
A câmera, que tem apenas 2 megapixels é outro recurso que não deixou saudades. Segundo a HMD Global, o Nokia 3310 chegará às lojas do Brasil até o meio do ano, por cerca de R$ 160