Exame/PCS
O final do sinal analógico fez as vendas de TVs aumentarem no Brasil. Uma pesquisa divulgada pela Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos) indica que houve aumento de 37% nas vendas de TVs no primeiro bimestre deste ano, em relação ao mesmo período no ano passado.
Segundo dados da consultoria GfK, a Samsung, líder do segmento, atingiu a marca de 41,9% de parcela de mercado em março deste ano.
A empresa indica alguns fatores para o aumento de procura de TVs: o fim do sinal analógico em grandes cidades (como São Paulo); a liberação do dinheiro do FGTS; e o sucesso da Black Friday do ano passado, que esgotou os estoques do varejo e exigiu o reabastecimento do mercado–o que impulsionou o número de vendas da Samsung.
Em entrevista a EXAME.com, Gustavo Assunção, vice-presidente de Consumer Eletronics da Samsung Brasil, conta que os modelos smart e os com resolução 4K foram os que tiveram mais saída.
“Temos um portfólio super democrático. Há smart TVs de 32 polegadas HD e modelos 4K. Essa ultra resolução é certificada por entidades internacionais, porque as TVs não apresentam nenhum subpixel branco. Algumas fabricantes usam o padrão RGBW que não é certificado”, declarou Assunção, alfinetando modelos da rival LG.
O vice-presidente indica a plataforma Tizen das smart TVs e o acessório One Connect– que permite controlar aparelhos diferentes conectados com apenas um controle remoto– como principais diferenciais das televisões da Samsung.
Um dos modelos mais vendidos atualmente é a smart TV 32J4300 (na foto acima), que tem tela HD de 32 polegadas e custa cerca de 1.300 reais.
A fabricante diz acreditar que as vendas do segmento continuarão a crescer neste ano e indica que o aumento de oferta de conteúdos em 4K em plataformas como Netflix e GloboPlay pode ajudar a puxar essa tendência.