VERSÃO DE IMPRESSÃO
Tecnologia
14/06/2012 07:37:49
Tecnologia 4G vai aumentar velocidade, mas não deve ampliar cobertura
A implantação da telefonia móvel 4G no Brasil aparece como um grande avanço para o país, mas aqueles que esperam uma melhor cobertura terão uma decepção: o 4G não irá interferir nisso.

Terra/LD

\n \n A\n implantação da telefonia móvel 4G no Brasil aparece como um grande avanço para\n o país, mas aqueles que esperam uma melhor cobertura terão uma decepção: o 4G\n não irá interferir nisso. A tecnologia vai influenciar no envio e recebimento\n de dados ou seja, subir uma foto, assistir a um vídeo ou baixar um arquivo PDF\n será mais rápido se os investimentos forem feitos corretamente. No entanto, a\n cobertura permanecerá com poucas mudanças. Isso porque o 4G trabalha\n paralelamente às tecnologias já existentes, e fará uso, em muitos casos, da infraestrutura\n de antenas e transmissores já existentes.\n \n A\n taxa de transmissão de dados via 4G é aproximadamente 10 vezes maior que na\n tecnologia anterior. Segundo a Anatel, a transmissão em 3G é feita em até 2\n megabits por segundo (Mbps), enquanto a tecnologia 4G permite transferências a\n 22 Mbps, em média.
\n Ao contrário da rede atual, em que um aparelho funciona com a rede de todos os\n países, isso pode não acontecer com o 4G. A frequência adotada na tecnologia de\n quarta geração varia de um lugar para o outro. A adotada no Brasil, por\n exemplo, entre 2.5 GHz e 2.6 GHz, é a instalada em grande parte da Europa\n Ocidental, porém bem diferente dos EUA, onde foi adotada a faixa de 700 MHz\n como padrão.\n \n Isso\n quer dizer que smartphones ou tablets fabricados ou comprados fora do País\n podem não funcionar por aqui, e vice-versa. Recentemente, a Apple perdeu uma\n batalha judicial na Austrália pois o novo iPad à venda no país funcionava na\n banda americana, incompatível com a australiana, fazendo com que os tablets não\n operassem em 4G, ao contrário do que anunciava a empresa em suas\n propagandas.nbsp;Segundo a Anatel, no entanto, o mais provável é que os\n fabricantes, já prevendo as diferentes faixas usadas para o 4G no mundo,\n fabriquem terminais com múltiplas bandas. Isso significa que os aparelhos devem\n funcionar basicamente em duas faixas de frequência: de 2,5Ghz (Brasil e Europa)\n e de 700Mhz (EUA).\n \n Como\n o processo de licitação do 4G ainda não havia terminado na tarde desta\n quarta-feira, as empresas foram cautelosas em relação a valores, prazos e\n velocidades. Uma das operadoras vencedoras do leilão aposta que a chegada do 4G\n deva resultar também no aumento da velocidade na rede 3G, que seria\n "desafogada" com a nova opção.\n \n \n \n \n