Ao invadir um computador, o Cryptolocker, como foi batizado esse software\n malicioso, codifica informações (fotos, vídeos e documentos) do usuário e exige\n o pagamento de um resgate (ramson, em inglês) para liberar os dados. \n \n Enquanto a vítima é extorquida um cronômetro que aparece na tela colabora\n para pressioná-la, lembrando quanto tempo ela tem para fazer o pagamento,\n explica o especialista em tecnologia da BBC Mundo, David Cuen.\n \n Analistas da empresa Dell Secureworks afirmaram que os Estados Unidos e a\n Grã-Bretanha foram os países mais afetados no período entre 9 e 16 de dezembro,\n mas 4,8% (309) dos ataques atingiram computadores no Brasil (veja a tabela a\n abaixo)\n \n Segundo eles, os criminosos inicialmente atacaram empresas, mas passaram a\n extorquir também usuários particulares de computadores.\n \n E-mail\n \n A Dell Securework fez uma lista com endereços de sites de internet que\n teriam sido usados para propagar o vírus e alertou que cada vez mais softwares\n como esse estão sendo criados.\n \n Esse tipo de programa criminoso de computador existe desde 1989, mas sua\n última versão é particularmente problemática devido à forma com que torna nos\n arquivos inacessíveis, afirmou o analista de tecnologia da BBC Leo Kelion.\n \n De acordo com a página de internet do Centro de Segurança e Proteção da Microsoft,\n o ransomware "normalmente se instala quando se abre um e-mail e clica-se\n em um link mal intencionado".\n \n Esses links também podem estar em mensagens instantâneas, mídias sociais e\n sites da internet.\n \n \n