CGN/PCS
ImprimirSuplementação de verba ao orçamento da União na ordem de R$ 393 milhões incluiu a destinação de recursos para trechos da BR-419, rodovia federal ainda não pavimentada que segue paralela à BR-163 no norte do Estado, passa pela região de Aquidauana, atravessa a BR-262 e segue rumo ao sudoeste do Estado. Foram destinados R$ 6,1 milhões.
Na sequência da publicação feita pelo Ministério do Planejamento e Orçamento, a Superintendência do DNIT(Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) no Estado anunciou ontem (13) licitação para contratar projeto executivo de engenharia e execução de obras para uma conexão pavimentada ligando as duas BRs, na altura do KM-670,9, já próximo a Rio Verde.
O edital foi publicado em jornal diário, mas ainda não está disponível no site do DNIT, para acesso ao detalhamento da obra. Consta somente a descrição de que se tratará de uma interconexão do tipo diamante, ou seja, com alças de acesso em ambos os lados da BR para ligação ao norte e ao sul da 163.
Em outubro, o DNIT já tinha lançado outro edital para a 419, para contratar projeto básico de pavimentação de dois lotes da rodovia, “tendo em vista a relevância da BR-419”, como consta no edital. Antes disso, em 2022 lançou licitação para supervisão do projeto básico de 51 quilômetros de pavimentação, até a altura do Rio Taboco, na área rural de Aquidauana.
Já a publicação feita pelo Ministério no Diário Oficial da União, assegurando a verba suplementar de R$ 6,1 milhões, aponta que ela será destinada à construção de trechos rodoviários, mencionando os entroncamentos entre Rio Verde e Aquidauana, sem definição de extensão da obra.
O governo do Estado também aposta na relevância da rodovia. Tanto que dentro de uma série de licitações lançadas no final de outubro constou a destinação de R$ 155,7 milhões para a implantação e pavimentação de trecho da MS-347, entre Dois Irmãos do Buriti e Anastácio até a entrada da BR-419, abrangendo 31,18 km de extensão.
Quando concretizada essa BR, ela possibilitará o acesso entre cidades da região de Aquidauana e Jardim e o norte do Estado sem precisar passar por Campo Grande.
A reportagem tentou obter mais informações no DNIT, sem sucesso. Sendo repassados mais dados sobre a BR, serão acrescentadas ao texto.