Correio do Estado/AB
ImprimirForça-tarefa envolvendo Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico (Semade), Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Agência Nacional de Águas (ANA) pretende conter os focos de arrombamento das margens do Rio Taquari, que banha a região norte do Estado e o Pantanal. As ações de conservação ambiental devem começar ainda no primeiro semestre deste ano.
A deliberação saiu após reunião entre representantes dos órgãos envolvidos e especialistas do setor. As iniciativas para barrar a deterioração do Rio Taquari serão guiadas por dados prestados ao Cadastro Ambiental Rural (CAR), registro eletrônico obrigatório aos imóveis rurais para controle, monitoramento e combate ao desmatamento das florestas e demais formas de vegetação nativa, bem como para planejamento ambiental e econômico das propriedades.
De acordo com superintendente do Ibama em MS, Márcio Yule, as informações do CAR vão ajudar a força-tarefa a escolher uma microbacia situada na região do Alto Taquari - das nascentes até a confluência com o Rio Coxim - para focar as ações. “Vamos poder fazer um diagnóstico das áreas, eleger uma delas para ver as intervenções necessárias, como conservação de solo, de estradas vicinais, recuperação de vegetação”. O superintendente do Ibama justifica que a degradação dos locais mais elevados provoca o fenômeno dos arrombados e, por consequência, os alagamentos de propriedades rurais no Baixo Taquari, entre Porto Rolon e a sua foz no Rio Paraguai.