Mundo
27/11/2012 09:00:00
Um milhão de pessoas deixaram a pobreza na América Latina, diz Cepal
A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) estimou que 1 milhão de pessoas saíram da pobreza entre 2011 e 2012, segundo o Relatório Panorama Social da América Latina 2012.
Agência Brasil/HJ
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\n \n A Comissão\n Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) estimou que 1 milhão de\n pessoas saíram da pobreza entre 2011 e 2012, segundo o Relatório Panorama Social da América Latina 2012.\n O total de pessoas nessa faixa socioeconômica caiu de 168 milhões, no ano\n passado, para 167 milhões este ano o que quer dizer que cerca de 28% das mais\n de 580 milhões de pessoas na América Latina ainda estão em situação de pobreza.\n \n \n Nesse percentual,\n não são considerados os casos de extrema pobreza ou indigência, como\n classifica a Cepal -, que somam aproximadamente 66 milhões de pessoas (11,5% da\n população total). Para essa faixa, a expectativa da comissão das Nações Unidas\n é a que seja mantido o percentual de 2012.\n \n Na\n análise da Cepal, são consideradas pobres as pessoas que recebem mensalmente\n menos de R$ 112 per\n capita e extremamente pobres as que ganham menos de R$ 98. As\n estimativas da comissão são calculadas com base no consumo calórico de uma\n cesta de alimentos de determinada população. São considerados preços urbanos e\n rurais.\n \n De\n acordo com o estudo, sete dos 12 países latino-americanos avaliados tiveram\n quedas mais expressivas nos índices de pobreza entre 2011 e 2012. Os destaques\n foram o Paraguai, onde 5,2% da população saiu da situação de pobreza;o Equador\n (4,7%) e o Peru (3,5%). No Brasil, o percentual foi 2%.
\n nbsp;\n \n A Venezuela teve\n aumento de 1,7% da população em situação de pobreza. No entanto, o país está em\n destaque com o Uruguai entre as nações que mais diminuíram a desigualdade nos\n últimos anos. Dados do relatório apontam que, na Venezuela, aproximadamente 20%\n da renda estão concentrados entre os mais pobres e 23% entre os mais ricos. No\n Brasil, por exemplo, um dos países da região em que foram identificados os\n maiores níveis de desigualdade, cerca de 40% da renda estão em poder dos mais\n ricos, e entre 11% e 15%, com os mais pobres.
\n nbsp;\n \n Segundo a\n secretária executiva da Cepal, Alicia Bárcena, a redução da desigualdade na\n Venezuela foi resultado de uma combinação de esforços entre áreas como\n transferência de renda, subsídios a alimentos, programas educacionais e aumento\n de postos de trabalho.
\n nbsp;\n \n Para Alicia, outro\n fator que contribuiu foi a redução da taxa de dependência entre a população.\n Essa taxa se refere às pessoas economicamente ativas em um domicílio.\n Anteriormente, havia mais dependência em relação a um chefe de família, que\n chegava a sustentar várias pessoas. Agora, mais pessoas estão trabalhando, o\n que aumenta a renda e diminui o peso sobre uma só pessoa.\n \n O\n relatório da Cepal sobre a América Latina faz parte de uma série de estudos que\n iniciaram em 2010 sobre os aspectos sociais e a dinâmica da desigualdade na\n região. Os dados são uma compilação das informações semelhantes à Pesquisa Nacional por Amostra de\n Domicílio (Pnad) de cada país. \n \n \n \n \n
\n nbsp;\n \n A Venezuela teve\n aumento de 1,7% da população em situação de pobreza. No entanto, o país está em\n destaque com o Uruguai entre as nações que mais diminuíram a desigualdade nos\n últimos anos. Dados do relatório apontam que, na Venezuela, aproximadamente 20%\n da renda estão concentrados entre os mais pobres e 23% entre os mais ricos. No\n Brasil, por exemplo, um dos países da região em que foram identificados os\n maiores níveis de desigualdade, cerca de 40% da renda estão em poder dos mais\n ricos, e entre 11% e 15%, com os mais pobres.
\n nbsp;\n \n Segundo a\n secretária executiva da Cepal, Alicia Bárcena, a redução da desigualdade na\n Venezuela foi resultado de uma combinação de esforços entre áreas como\n transferência de renda, subsídios a alimentos, programas educacionais e aumento\n de postos de trabalho.
\n nbsp;\n \n Para Alicia, outro\n fator que contribuiu foi a redução da taxa de dependência entre a população.\n Essa taxa se refere às pessoas economicamente ativas em um domicílio.\n Anteriormente, havia mais dependência em relação a um chefe de família, que\n chegava a sustentar várias pessoas. Agora, mais pessoas estão trabalhando, o\n que aumenta a renda e diminui o peso sobre uma só pessoa.\n \n O\n relatório da Cepal sobre a América Latina faz parte de uma série de estudos que\n iniciaram em 2010 sobre os aspectos sociais e a dinâmica da desigualdade na\n região. Os dados são uma compilação das informações semelhantes à Pesquisa Nacional por Amostra de\n Domicílio (Pnad) de cada país. \n \n \n \n \n
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