\n \n cAs ameaças são levantadas devido à incerteza causada pelo\n agravamento do estado de saúde do presidente reeleito, Hugo Chávez,\n hospitalizado há quase um mês em Havana, Cuba, para tratamento contra o câncer.\n Desde o começo do mês passado, ele não é visto em público.\n \n Na\n semana passada, o assessor especial da Presidência para Assuntos\n Internacionais, Marco Aurélio Garcia, foi a Havana e conversou com autoridades\n venezuelanas e cubanas sobre o estado de saúde de Hugo Chávez. Garcia é\n apontado como um dos principais interlocutores do governo brasileiro com\n autoridades de Cuba e da Venezuela.\n \n A\n cerimônia de posse para o quarto mandato de Chávez está marcada para quinta-feira\n (10). O presidente interino venezuelano, Nicolás Maduro, e o presidente\n reeleito da Assembleia Nacional (Parlamento), Diosdato Cabello, sinalizaram que\n a data da posse pode ser alterada. Mas não definiram quando. Há ainda a\n possibilidade de que Chávez seja empossado em Havana, onde ele se encontra há\n quase um mês.\n \n Leia também:\n \n Depois\n da visita a Havana, que durou um dia, o assessor especial da Presidência\n conversou com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e fez um\n relato completo sobre as reuniões em Havana. Garcia já está em Brasília, depois de\n passar os últimos dias de férias no México e de ir a Cuba.\n \n No\n último dia 11, o presidente venezuelano foi submetido a uma cirurgia para a\n retirada de um tumor maligno na região pélvica. Em 18 meses, foram quatro\n cirurgias. Nos últimos dias, aumentaram os rumores sobre o agravamento do\n estado de saúde. As filhas e o irmão Adám Chávez estão em Havana para\n acompanhar o tratamento.\n \n O\n presidente em exercício da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu apoio da população\n e criticou o que chamou de “guerra psicológica” que se baseia nos rumores sobre\n o estado de saúde do presidente.\n \n \n \n \n