A família de Sara Lima Silvério e amigos de Zélia Magalhães de Mello informaram que as duas não sofreram agressões durante as quase seis horas em que \n ficaram em poder dos sequestradores, ontem (18) no Egito. O presbítero \n José Primo, da Igreja Avivamento da Fé, de Osasco (em São Paulo), à qual\n pertencem as duas brasileiras, disse que ambas seguiram hoje (19) \n viagem com o restante do grupo para Jerusalém, em Israel.\n \t “Tanto a Sara quanto a Zélia estão bem e vão concluir em Israel a \n excursão, que acaba no próximo dia 28. Fizemos vários cultos de \n agradecimento pela libertação das duas e está tudo em ordem”, disse \n Primo, que é tio de Sara. “O grupo todo deixou hoje o Egito rumo a \n Israel. São 45 pessoas na excursão evangélica.”\n \t Ontem à tarde no Egito, Sara e Zélia foram libertadas depois de \n quase seis horas sob poder de um grupo de nômades no deserto do país. As\n turistas foram retiradas do ônibus depois que deixaram o Mosteiro de \n Santa Catarina, na Península do Monte Sinai – a região é militarizada e \n alvo de disputas entre egípcios e israelenses.\n \t A libertação das turistas foi conduzida pelo Ministério do Interior \n do Egito e acompanhada por diplomatas brasileiros. Não há informações se\n os sequestradores receberam recompensa pela libertação das turistas. \n Mas os casos de sequestros envolvendo estrangeiros e povos nômades se \n tornaram frequentes desde a queda do ex-presidente egípcio Hosni \n Mubarak, em fereveiro de 2011.\n \t No caso de Sara e Zélia, o ônibus de turismo no qual viajavam foi \n atacado por homens armados. As duas brasileiras e o guia turístico foram\n retirados do veículo e levados pelos sequestradores. Após o incidente, o\n ônibus foi escoltado por forças de segurança até uma localização \n segura.\n \t As autoridades egípcias nbsp;informaram que os sequestradores pertencem a\n um grupo étnico nômade e pretendiam negociar a libertação das vítimas \n exigindo que prisioneiros fossem soltos pelo governo. Porém, essa \n informação não foi confirmada.\n \t No mês passado, duas americanas e o guia turístico egípcio que \n estavam com elas ficaram em poder de sequestradores por algumas horas, \n depois foram libertadas. Também em fevereiro, funcionários de uma \n fábrica de cimento chinesa foram sequestrados e libertados em seguida.\n \n