\n \n A\n chegada do irmão de Hugo Chávez a Havana, a reunião das principais autoridades\n da Venezuela em Cuba e a falta de informações precisas sobre sua saúde indicam\n que o presidente venezuelano pode ter piorado e, por isso, não deve assumir o\n novo mandato presidencial na posse marcada para quarta-feira (10). O governador\n Adán Chávez, irmão mais velho do presidente, viajou na noite passada para a\n capital cubana.\n \n De\n acordo com o jornalista Nelson Bocaranda, um dos mais respeitados nomes da\n imprensa venezuelana, Adán chegou a Havana para ajudar a família de Chávez a\n decidir se serão desligados os aparelhos que mantêm vivo o presidente. Pelo\n Twitter, Bocaranda disse que Chávez não responde mais a nenhum tratamento\n contra o câncer, e suas filhas estão divergindo sobre o desligamento das\n máquinas. Diante da "incerteza", elas recorreram a "tio\n Adán", informa Bocaranda.\n \n Além\n de Adán e as filhas de Chávez, estão em Havana o vice-presidente da Venezuela,\n Nicolás Maduro, a mulher de Maduro, Cilia Flores, e o genro dele e ministro da\n Ciência e Tecnologia, Jorge Arreaza. O último a chegar a Havana, segundo as\n agências internacionais, foi Diosdado Cabello, líder da Assembleia Nacional —\n peça-chave no processo de sucessão de Chávez,\n caso o presidente não assuma mesmo o quarto mandato, que vigoraria até 2019.\n \n Na\n quarta-feira (2), Arreaza foi o escolhido pela\n família para dar notícias sobre a saúde de Chávez. \n \n —\n A equipe médica nos explica que a condição do presidente Chávez continua sendo\n estável dentro de seu quadro delicado.\n \n Venezuelanos\n continuam sem detalhes sobre o tipo de complicação que afetou a saúde de\n Chávez, após a quarta cirurgia contra o câncer a que Chávez se submeteu. O\n vice-presidente disse apenas que ele teve uma infecção respiratória, adquirida\n depois da operação.\n \n Em\n um cenário de incertezas, a oposição na Venezuela exigiu\n nesta semana "a verdade" sobre a saúde do presidente venezuelano.\n O secretário-executivo da Mesa da Unidade Democrática, Ramón Guillermo Aveledo,\n convocou uma entrevista coletiva para cobrar respostas.\n \n —\n O governo tem a obrigação de informar o país com toda a verdade. Esse é seu\n compromisso, é sua promessa.\n \n \n \n \n