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ImprimirA economia dos Estados Unidos cresceu a uma taxa anual de 3% no período de julho a setembro, anunciou nesta sexta-feira (27) o Departamento de Comércio, em sua primeira estimativa.
No segundo trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) do país avançou 3,1%, conforme a terceira estimativa divulgada pelo órgão.
Puxaram o PIB no terceiro trimestre o aumento dos gastos de consumo (que representam mais de dois terços da atividade econômica dos EUA), do investimento privado e em estoques, exportações e gastos do governo federal.
Essas frentes compensaram a pressão negativa do investimento em habitação e dos gastos dos governos estaduais e locais.
As importações, que são subtraídas no cáculo do PIB, caíram no período.
O governo americano divulga três vezes o resultado para a economia – o terceiro dado é o definitivo.
Impacto dos furacões
Durante o terceiro trimestre, os furacões Harvey e Irma provocaram destruição e inundações em alguns estados americanos. Houve danos a fábricas, centros de distribuição e escritórios.
Os setores de petróleo e gás e a agronegócio, especialmente, foram bastante afetados negativamente. Por outro lado, segmentos de serviços de emergência e construção tiveram as atividades aquecidas, segundo o Departamento de Comércio.
A passagem do furacão Maria pelas Ilhas Virgens Americanas e Porto Rico não provocou impacto direto no PIB dos EUA porque os cálculos não incluem dados de territórios do país.
O Departamento de Comércio destaca que não é possível determinar o impacto geral dos furacões no PIB do terceiro trimestre. Entretanto, estimativas preliminares do órgão dão conta de que os dois furacões causaram baixas de US$ 121 bilhões em ativos imobiliários privados e de R$ 10,4 bilhões em ativos imobiliários do governo.