France Presse/AB
ImprimirOs chefes da diplomacia dos países do G7 defenderam nesta segunda-feira (11) no Japão um "mundo sem armas nucleares", em uma declaração conjunta após a histórica visita do americano John Kerry ao memorial de vítimas do ataque nuclear de Hiroshima.
As sete potências também fizeram um apelo para "intensificar e acelerar" a luta contra o grupo Estado Islâmico (EI) no Iraque e na Síria, ante a "ameaça mundial de terrorismo", em outro comunicado publicado após uma reunião de dois dias em Hiroshima, oeste do Japão.
A reunião preparatória dos ministros das Relações Exteriores dos países do G7, antes da reunião de cúpula do fim de maio no Japão com os chefes de Estado e de Governo, abordou sobretudo o desarmamento e a não proliferação nuclear.
"Reafirmamos nosso compromisso para buscar um mundo mais seguro para todos e criar as condições para um mundo sem armas nucleares", afirmam na Declaração de Hiroshima, que cita entre os desafios "as repetidas provocações da Coreia do Norte".
Os ministros das sete potências destacaram a importância do encontro, "71 anos depois da Segunda Guerra Mundial, cenário de um horror sem precedentes no mundo".
"Ao longo dos anos, aconteceu uma redução significativa dos arsenais nucleares dos Estados dotados com armamento nuclear", celebraram os ministros, ao mesmo tempo que pediram mais "transparência".