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ImprimirUm menino sírio de apenas seis anos pode ficar sem receber um tratamento para câncer nos ossos, que seria realizado nos EUA, após Donald Trump proibir a entrada de muçulmanos de certas nações no país.
Mohammad Alkhaled é refugiado e, atualmente, vive na Jordânia. Ele sofre Sarcoma de Ewing, uma forma de tumor ósseo maligno.
A advogada Jayne Fleming, de Nova York, trabalha com refugiados e disse à agência de notícias Reuters que estava trabalhando para trazer o menino para os EUA, onde ele poderia receber o tratamento adequado.
— Onde ele está, não há experiência com o tratamento do câncer, eles não têm os mesmos recursos.
O tipo de câncer de Alkhaled exige um ano de quimioterapia intensiva, além de cirurgia e tratamento com radioterapia.
No entanto, com as medidas adotadas por Trump, a criança não poderá entrar nos EUA.
Trump proibiu a entrada de cidadãos sírios por tempo indeterminado e barrou, por 90 dias, a entrada nos Estados Unidos para cidadãos de sete países predominantemente muçulmanos, supostamente berços de grupos terroristas. São eles: Irã, Síria, Líbia, Somália, Sudão, Iraque e Iêmen.
Jihad Alkhaled, o pai do menino, fez um apelo a Trump, pedindo para que ele volte atrás da medida ou que faça exceção para casos extremos.
— Se fosse eu, não me importaria. Mas as crianças, elas são importantes.