\n \n Brasília\n recebe nesta sexta-feira (7) a Cúpula dos Chefes de Estado do Mercosul e\n Estados Associados. No encontro, os presidentes dos países membros deverão\n discutir a entrada de Bolívia e Equador no bloco econômico. O evento deverá dar\n início aos trâmites formais para a entrada, que depende, no entanto, da\n aprovação pelo Poder Legislativo de cada país.\n \n Atualmente,\n os dois países são Estados associados ao bloco, ao lado de Chile, Peru e\n Colômbia. Os membros plenos são Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e\n Venezuela. O Paraguai, no entanto, está suspenso do grupo desde a destituição\n de Fernando Lugo da presidência do país, em junho.\n \n A\n Venezuela, recém-incorporada ao bloco, deverá enviar como representante o\n vice-presidente, Nicolás Maduro, já que Hugo Chávez viajou a Cuba para\n tratamento médico contra o câncer. Embora já formalmente inserida no bloco, a\n Venezuela ainda está em processo de integração às normas e estatutos do\n Mercosul, sobretudo na área tarifária e comercial.\n \n No\n encontro, os presidentes deverão discutir também a criação de um programa\n regional de intercâmbio estudantil. A ideia é criar um "sistema de\n mobilidade acadêmica" no Mercosul, que estimule a circulação de estudantes\n entre os países do bloco.\n \n O\n Mercosul foi fundado em 1991 para incrementar os fluxos comerciais entre os\n países membros. Em 1990, as exportações entre eles alcançaram US$ 4,1 bilhões;\n em 2011, chegaram a US$ 60,6 bilhões, segundo o Ministério de Relações\n Exteriores.\n \n O\n Itamaraty sustenta que, com o ingresso da Venezuela, em agosto de 2012, o bloco\n tornou-se uma potência energética mundial, reunindo grandes reservas de petróleo,\n xisto e gás natural.\n \n \n \n \n