ONU News/LD
ImprimirAs Nações Unidas assinalam neste 29 de agosto o Dia Internacional contra Testes Nucleares com eventos, atividades e mensagens em prol de esforços unificados para evitar novos ensaios com este tipo de armamento. De acordo com a organização, cerca de 2 mil testes de armas nucleares já ocorreram no planeta após o registo do primeiro ensaio, em julho de 1945, nos Estados Unidos. A informação é da ONU News.
A ONU ressalta que, no princípio, o poder das armas nucleares seria para destacar a "sofisticação científica ou força militar dos países e era dada pouca atenção aos efeitos arrasadores dos testes sobre a vida humana, a biodiversidade, o solo, os mares e a atmosfera".
Para as Nações Unidas, olhando em retrospetiva para a história, os efeitos desses ensaios foram "terríveis e trágicos", especialmente quando fracassam condições de controle, e as tragédias humanas e ambientais ocorridas como resultado dessas experiências são razões convincentes para observar essa data como o Dia Internacional contra Testes Nucleares.
Passo a ser dado
A primeira celebração do Dia Internacional contra Testes Nucleares ocorreu em 2010, um ano após a sua proclamação pela Assembleia Geral das Nações Unidas. A ONU lamenta que o Tratado Abrangente de Proibição de Testes Nucleares, de 1996, ainda não tenha entrado em vigor.
O Dia Internacional contra Testes Nucleares pretende envolver a Organização das Nações Unidas e seus Estados-membros, além de instituições intergovernamentais e organizações não-governamentais, áreas acadêmicas, redes juvenis e meios de comunicação. A intenção é informar, educar e defender a necessidade de proibir o uso de armas nucleares como um passo para que se atinja um mundo mais seguro para todos.