Sábado, 5 de Julho de 2025
Mundo
30/07/2014 07:19:00
Negociações por dívida argentina terminam sem acordo e default se aproxima
Várias horas de negociações entre autoridades argentinas e investidores "holdout" acabaram sem uma resolução, afirmou o ministro da Economia argentino, Axel Kicillof, em Nova York na terça-feira, um dia antes de o país enfrentar um possível default.

Reuters/LD

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Várias\n horas de negociações entre autoridades argentinas e investidores \n "holdout" acabaram sem uma resolução, afirmou o ministro da Economia \n argentino, Axel Kicillof, em Nova York na terça-feira, um dia antes de o\n país enfrentar um possível default. \n Kicillof deixou a reunião no escritório do mediador designado pelo \n tribunal em Manhattan por volta da 23h20 (00h20 da quarta-feira, horário\n de Brasília), e embora tenha dito que ambas as partes vão reunir-se \n novamente na quarta-feira, o mediador, Daniel Pollack, disse em \n comunicado que os detalhes de tal reunião ainda não foram definidos. Se \n um acordo não for alcançado, a Argentina corre o risco de outro default \n de suas obrigações soberanas. \n "Não posso dar informações", disse Kicillof a repórteres. "Estamos trabalhando." \n A reunião de terça-feira foi histórica já que foi a primeira vez que \n ambos os lados se reuniram frente a frente. Em comunicado, Pollack \n afirmou que seria decidido durante a noite se os dois lados iriam \n reunir-se na quarta-feira. Embora as partes tenham tido uma "franca \n troca de opiniões e preocupações", as questões que as dividem ainda não \n estão resolvidas, completou ele. \n A NML Capital, unidade da Elliott Capital Management, e a Aurelius \n Capital Management, os dois fundos que estão no centro da batalha legal,\n disseram que estão dispostos a negociar um acordo. Eles tem de receber \n 1,33 bilhão de dólares, mais juros, segundo a decisão do juiz distrital \n norte-americano Thomas Griesa, que determinou que a Argentina pague os \n holdouts no mesmo momento que os investidores que concordaram com a \n reestruturação da dívida em 2005 e 2010.
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