\n \n nbsp;A Organização das Nações Unidas (ONU) alertou\n que há “grave risco de nova recessão” e que devem ser adotadas medidas de\n combate ao aumento do desemprego no mundo. No estudo denominado Situação e\n Perspectivas da Economia Mundial 2013, as Nações Unidas mantiveram a revisão em\n baixa para a previsão de crescimento econômico ao longo deste ano. As\n perspectivas são influenciadas pelos impactos da crise econômica internacional\n em vários países.\n \n “O\n agravamento da crise na zona do euro [17 países que adotam a moeda única], o\n abismo do Orçamento nos Estados Unidos e um abrandamento brusco da economia\n chinesa poderão causar nova recessão global e cada um desses riscos poderá\n resultar em perdas produtivas globais entre 1% e 3 %”, ressaltou o diretor do\n estudo, Rob Vos.\n \n Para\n a ONU, as políticas econômicas baseadas em medidas de austeridade fiscal e nos\n cortes dos orçamentos não oferecem o necessário para recuperar a economia e\n conter a crise do emprego. “Apesar de os esforços terem sido significativos,\n especialmente na zona do euro, a combinação de austeridade no Orçamento e de\n políticas monetárias expansivas teve um êxito desigual”, destacou Vos.\n \n De\n acordo com o estudo, a estratégia deve ser alterada na tentativa de adotar\n ações coordenadas com políticas de criação de emprego e de crescimento\n sustentável. “A economia mundial enfraqueceu consideravelmente em 2012. [A\n perspectiva é que se mantenha] deprimida nos próximos dois anos”, com a\n previsão de crescimento de 2,4 % para 2013 e de 3,2 % para 2014”, diz o relatório.\n \n No\n estudo, são apontados os efeitos da recessão nas economias dos países da zona\n do euro, o abrandamento econômico dos Estados Unidos e a deflação no Japão, que\n afetam as exportações e causam maior volatilidade nos fluxos de capital e nos\n preços das matérias-primas.\n \n A\n ONU estima um crescimento na zona do euro de 0,3 % em 2013 e de 1,4 % em 2014;\n nos Estados Unidos, de 1,7 % em 2013 e de 2,7 % em 2014; no Japão, de 0,6 %\n este ano e de 0,8 % no próximo; e na China, de 7,9 % em 2013 e de 8 % em 2014.\n \n \n \n \n