Foto: NASA GODDARD

A estrela massiva em torno da qual orbitamos, o Sol, é a nossa principal fonte de energia. Mas, às vezes, ela pode se tornar uma séria ameaça devido às erupções que apresentam os seus diferentes ciclos.

Cientistas que acompanham de perto o comportamento do Sol registraram pela primeira vez na história que uma erupção solar atingiu simultaneamente a Terra, a Lua e Marte. Satélites internacionais detectaram o estouro e descobriram que as partículas eram suficientemente poderosas para voar em direção aos três corpos rochosos mencionados.

Embora as consequências para a Terra não sejam de preocupação, já que não alteraram sequer as comunicações de internet ou sinais de rádio, a exploração espacial acompanhou de perto essa eventualidade.

Devido ao fato de não haver campos magnéticos ou atmosfera na Lua e Marte que suportem essas explosões, essas tempestades solares poderiam ser fatais para astronautas que embarcarem em futuras missões para esses dois corpos celestes.

E ainda enfrentamos um obstáculo importante, a “radiação espacial”, que é um risco significativo e inevitável para a saúde das tripulações, especialmente para estadias prolongadas em futuras estações lunares ou marcianas”, diz parte do estudo realizado por cientistas da Universidade de Ciências e Tecnologia da China, de acordo com o Daily Mail.

Em especial, as partículas energéticas solares (SEP) esporádicas geradas através de erupções solares extremas podem aumentar os níveis de radiação da superfície lunar ou marciana a valores potencialmente perigosos”, acrescentaram.

A tempestade solar foi detectada em 28 de outubro de 2021, mas os cientistas publicaram suas descobertas em agosto de 2023. Esse evento foi registrado pelo ExoMars Trace Gas Orbiter (TGO) da Agência Espacial Europeia (ESA), o rover Curiosity Mars da NASA, o módulo de pouso lunar da Administração Nacional do Espaço da China (CNSA), o Orbitador de Reconhecimento Lunar (LRO) da NASA, o Centro Aeroespacial Alemão (DLR) e o veículo orbital terrestre CROPIS.