O\n Senado do México aprovou na noite de quarta-feira (30) um imposto de 8%\n aos alimentos altamente calóricos, que precisa ser ratificado pela \n Câmara dos Deputados e provocou muitos protestos dos produtores de \n açúcar e restaurantes. \n A medida é parte da reforma fiscal apresentada em 8 de setembro pelo \n presidente Enrique Peña Nieto. A iniciativa já havia sido revisada pelos\n deputados, que determinaram um imposto de 5% aos produtos alimentícios \n citados. \n Mas com 72 votos a favor e dois contrários, o Senado alterou a medida \n "para que o imposto sobre "junk-food" passe de 5% a 8%", informou a \n conta no Twitter da Câmara Alta. \n "O imposto será aplicado aos alimentos não básicos com alto teor \n calórico", como produtos de confeitaria, chocolates, cremes de amendoim e\n avelãs, doces de leite, assim como alimentos preparados a base de \n cereais. \n Além de elevar a arrecadação fiscal, a medida pretende combater os altos\n índices de sobrepeso e obesidade que afetam mais de 70% dos 118 milhões\n de mexicanos, segundo dados oficiais. \n Sindicatos de restaurantes e produtores de açúcar, no entanto, são contrários ao aumento do imposto e criticam a medida. \n Os opositores alegam que a obesidade não pode ser combatida com \n impostos, que afetarão os mais pobres e colocam em ameaça empregos e \n investimentos. \n Outro aspecto polêmico da reforma fiscal é um imposto de 5% para as \n bebidas açucaradas, que foi aprovado pelos deputados e precisa da \n ratificação do Senado.