Sábado, 23 de Novembro de 2024
Polícia
23/05/2013 10:49:15
"Houve simulação de atropelamento e crime" diz delegado sobre morte de jovem em show
Estas testemunhas foram identificadas apenas como Patrícia e Milton. Na ocasião da festa, eles estavam perdidos sobre o local correto da saída e foram as primeiras pessoas que avistaram o corpo, por volta das 4h10, de acordo com o delegado.

Midiamax/LD

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\n \n Convicto de que a causa da morte do jovem Idenilson da Silva\n Barros, 20 anos, não foi um atropelamento e sim um crime a ser desvendado,\n ocorridonbsp;no show sertanejo da dupla Munhoz e Mariano,nbsp;no sábado (18),\n o delegado Cláudio Martins, responsável pelas investigações, diz que “o jovem\n foi ferido na ocasião e o que houve logo depois foi a tentativa de simular um\n acidente de trânsito”. \n \n “Não foi um atropelamento e sim uma simulação de um atropelamento.\n O jovem estava envolto e depois foi virado embaixo do carro. São todos estes\n detalhes que verificamos nas diligências e ainda temos testemunhas que serão\n peça chave na investigação do crime”, afirma o delegado Martins, da 5ª\n Delegacia de Polícia. \n \n Estas testemunhas foram identificadas apenas como Patrícia e\n Milton. Na ocasião da festa, eles estavam perdidos sobre o local correto da\n saída e foram as primeiras pessoas que avistaram o corpo, por volta das 4h10,\n de acordo com o delegado. \n \n “Eles ainda vão prestar depoimento e podem nos ajudar sobre as\n dúvidas existentes, como o fato de ninguém ter visto nada, o que achamos muito\n estranho, além do carro e possíveis pessoas próximas. A vítima ainda estava\n viva e conversou com eles na ocasião. Além deles, outras 12 pessoas já\n prestaram depoimento”, comenta o delegado Martins. \n \n Não só vistorias no local do crime, como informações do Imol\n (Instituto Médico Odontológico Legal) e o IC (Instituto de Criminalística)\n estão contribuindo com a elucidação do fato. \n \n “E enquanto isso estamos reunindo provas. Nesta quinta-feira (23),\n mais seguranças vão prestar depoimento. Ou é muito despreparo ou tem algo de\n errado, porque é impossível nenhum dos 100 seguranças contratados não ter visto\n nada”, ressalta o delegado. \n \n Do total, 100 homens faziam a segurança do evento: 20 no camarote,\n outros 60 na área do público e mais 20 no estacionamento. \n \n A reportagem conversou com um deles enquanto aguardava para ser\n chamado, na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), porém este\n alegou apenas que foi embora sem saber do crime e que todos os colegas comentam\n não ter visto a vítima. \n \n A morte do jovem aconteceu no Jockey Club, na saída para São\n Paulo. \n \n \n \n \n
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