Polícia
23/05/2014 07:19:31
Mais uma paciente denuncia médico cubano por abuso sexual em Goiás
O profissional já era investigado após denúncias de três pacientes grávidas que desconfiaram da conduta dele em consultas.
G1/LD
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\n \n Mais uma mulher procurou a Polícia Civil de Luziânia, no entorno do \n Distrito Federal, para denunciar abusos que teriam sido cometidos por um\n médico cubano de 45 anos, que trabalha em um posto de saúde da cidade. O\n profissional já era investigado após denúncias de três pacientes \n grávidas que desconfiaram da conduta dele em consultas.\n \n O médico prestou depoimento à polícia na quarta-feira (21). Segundo a \n delegada Dilamar de Castro, o profissional negou as acusações e disse \n que realizou "procedimentos normais". O fato de surgir uma nova mulher \n trazendo mais informações reforça uma tese. Mas ainda não podemos ser \n prematuros, pois ainda existe muito a investigar, afirmou.\n \n O médico é um dos 18 estrangeiros que atuam em Luziânia por meio do \n programa federal Mais Médicos. Ele compareceu ao interrogatório, que \n durou 3h30, acompanhado de uma advogada e do secretário de Saúde de \n Luziânia, Watherson Roriz de Oliveira. Segundo a polícia, Oliveira deve \n ser ouvido na próxima segunda-feira (26) sobre o caso.
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\n Apesar da negativa do clínico geral, a delegada disse que existe muita \n discrepância entre o que ele e as vítimas disseram. "A forma que ele \n narra como conduziu o procedimento e a consulta dá para suspeitarmos que\n houve algo errado, algo fora dos padrões. Há algumas incongruências no \n depoimento", revelou. A delegada disse que tem mais de uma linha de \n investigação sobre o fato, mas não quis revelar quais são elas.
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\n Na terça-feira (21), representantes do Ministério da Saúde, responsável \n pela seleção dos profissionais do Mais Médicos, se reuniram a portas \n fechadas com o secretário de Saúde da cidade para discutir o caso. \n Segundo a assessoria de imprensa do ministério informou ao G1, o encontro faz parte do trabalho de acompanhamento da situação.
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\n O Ministério da Saúde instaurou um processo disciplinar para apurar a \n conduta do profissional. Ele está afastado e deve permanecer assim até o\n fim das investigações, segundo a Secretaria de Saúde.\n \n Denúncias
\n Três grávidas procuraram a Polícia Civil para denunciar o médico, que \n trabalha na cidade desde o início deste ano. As pacientes afirmaram que \n ele cometeu atos libidinosos contra elas durante as consultas.Todas \n foram submetidas ao exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal \n (IML). A quarta vítima ainda passará por exames.
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\n Segundo uma das gestantes, que está de 7 meses, o abuso aconteceu \n durante um exame pré-natal. "Fui para uma consulta de rotina, meu quadro\n é de infecção urinária. Ele pediu para que eu deitasse em uma maca não \n convencional, não usada para aquilo, e tocou nas minhas partes íntimas \n por um período maior que o normal de um toque. Ele teve a intenção de um\n ato libidinoso", relatou a paciente.
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\n As vítimas já haviam reclamado da situação para uma enfermeira antes de \n procurar a polícia, em Luziânia, cidade goiana do Entorno do Distrito \n Federal. A profissional, que trabalhou com o clínico geral no posto de \n saúde onde teriam ocorrido os crimes, prestou depoimento na terça-feira.
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\n "Antes de chegar à delegacia, as vítimas informaram que procuraram uma \n enfermeira do posto de saúde e comunicaram o que tinha acontecido. Ela \n informou que aquele procedimento não estava correto e que o médico tinha\n agido de maneira errada. Com base nessa informação, elas vieram a \n delegacia e nós fizemos o registro da ocorrência para investigar a \n situação", afirma a delegada Dilamar de Castro.\n
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\n Apesar da negativa do clínico geral, a delegada disse que existe muita \n discrepância entre o que ele e as vítimas disseram. "A forma que ele \n narra como conduziu o procedimento e a consulta dá para suspeitarmos que\n houve algo errado, algo fora dos padrões. Há algumas incongruências no \n depoimento", revelou. A delegada disse que tem mais de uma linha de \n investigação sobre o fato, mas não quis revelar quais são elas.
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\n Na terça-feira (21), representantes do Ministério da Saúde, responsável \n pela seleção dos profissionais do Mais Médicos, se reuniram a portas \n fechadas com o secretário de Saúde da cidade para discutir o caso. \n Segundo a assessoria de imprensa do ministério informou ao G1, o encontro faz parte do trabalho de acompanhamento da situação.
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\n O Ministério da Saúde instaurou um processo disciplinar para apurar a \n conduta do profissional. Ele está afastado e deve permanecer assim até o\n fim das investigações, segundo a Secretaria de Saúde.\n \n Denúncias
\n Três grávidas procuraram a Polícia Civil para denunciar o médico, que \n trabalha na cidade desde o início deste ano. As pacientes afirmaram que \n ele cometeu atos libidinosos contra elas durante as consultas.Todas \n foram submetidas ao exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal \n (IML). A quarta vítima ainda passará por exames.
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\n Segundo uma das gestantes, que está de 7 meses, o abuso aconteceu \n durante um exame pré-natal. "Fui para uma consulta de rotina, meu quadro\n é de infecção urinária. Ele pediu para que eu deitasse em uma maca não \n convencional, não usada para aquilo, e tocou nas minhas partes íntimas \n por um período maior que o normal de um toque. Ele teve a intenção de um\n ato libidinoso", relatou a paciente.
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\n As vítimas já haviam reclamado da situação para uma enfermeira antes de \n procurar a polícia, em Luziânia, cidade goiana do Entorno do Distrito \n Federal. A profissional, que trabalhou com o clínico geral no posto de \n saúde onde teriam ocorrido os crimes, prestou depoimento na terça-feira.
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\n "Antes de chegar à delegacia, as vítimas informaram que procuraram uma \n enfermeira do posto de saúde e comunicaram o que tinha acontecido. Ela \n informou que aquele procedimento não estava correto e que o médico tinha\n agido de maneira errada. Com base nessa informação, elas vieram a \n delegacia e nós fizemos o registro da ocorrência para investigar a \n situação", afirma a delegada Dilamar de Castro.\n
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