\n \t Um pintor de 40 anos, sogro de uma perita da Polícia Civil, que não \n teve o nome divulgado forjou o próprio sequestro para justificar para \n família seu desaparecimento. Preocupada, a esposa de 65 anos procurou a \n polícia no dia 12 para informar o sumiço do marido.\n \n \t Já sabendo do caso de desaparecimento e das placas do veículo Ecosport,\n que estava com a suposta vítima, uma equipe da Guarda Municipal \n encontrou o carro e passou a persegui-lo no cruzamento das avenidas \n Ernesto Geisel e Afonso Pena, na região central de Campo Grande.\n \n \t O condutor do veículo perdeu o controle, colidiu num carro, num ônibus e\n caiu no córrego Anhanduí. O pintor, que estava no veículo conseguiu \n fugir pulando do Ecosport em movimento e chegou em casa. Ele então \n contou para a família que havia sido roubado e sequestrado.
\n \t Todos então foram até a delegacia e o pintor sustentou a versão até \n encontrar seus colegas na unidade policial. Dois usuários de drogas que \n estavam junto com o pintor desde seu sumiço contaram à polícia que os \n três consumiram cocaína e 40 minutos antes do acidente estavam numa casa\n de prostituição, que fica nas proximidades do Shopping Norte Sul.\n \n \t A garota de programa que fez companhia para o pintor confirmou a versão\n apresentada pelos dependentes químicos e, como nenhum crime foi \n registrado, os envolvidos no episódio foram liberados.