Sábado, 23 de Novembro de 2024
Polícia
04/04/2012 09:00:00
Adolesce diz à Polícia que deu gravata em colega e que ele se feriu após cair
O adolescente de 15 anos que agrediu um colega de sala durante aula de artes, na escola municipal Rafaela Abrão prestou depoimento nesta quarta-feira (4), na Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e a Juventude), em Campo Grande. Ele estava acompanhado do pai e de um advogado.

CGNews/LD

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\n \n O\n adolescente de 15 anos que agrediu um colega de sala durante aula de artes, na\n escola municipal Rafaela Abrão prestou depoimento nesta quarta-feira (4), na\n Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e a Juventude), em\n Campo Grande. Ele estava acompanhado do pai e de um advogado.\n \n De\n acordo com a delegada Maria de Lourdes de Souza Cano, responsável por investigar\n o caso, o adolescente confirmou que deu uma gravata na vítima, mas negou que\n tenha dados socos no rosto dela. Ele disse que deu o golpe após ser atingido\n por respingos de água do pincel que a vítima segurava. “Ele disse que quando\n deu a gravata, o garoto desmaiou e ao soltá-lo acabou batendo com o rosto no\n chão”.\n \n Conforme\n Maria de Lourdes, o agressor não tinha motivo para espancar a vítima. “Não teve\n motivo, foi algo insignificante, sem nexo, sem parâmetro”, disse a delegada.\n Segundo ela, o adolescente perdeu o controle. “Percebo que ele perdeu o\n controle. Não que isso justifique o comportamento agressivo”. Após 1 hora de\n depoimento, o adolescente foi liberado e saiu da delegacia sem falar com a\n imprensa.\n \n Devido\n a agressão, a vítima, que tem 12 anos, sofreu hematomas no olho esquerdo, além\n de um ferimento na testa.\n \n Casos\n de violência em escolas públicas e particulares casa vez mais vem se tornando\n comuns em escolas de Campo Grande. Segundo o conselheiro tutelar Marcelo\n Marques, neste ano, aumentou as ocorrências deste tipo. Foi ele quem fez o\n atendimento ao garoto agredido pelo colega de sala.\n \n De\n acordo com o conselheiro, o que impressiona é a idade dos envolvidos nestes\n casos. “São crianças de 8,9, 10 anos. Tivemos um caso no ano passado em que um\n garoto de 10 anos de um soco no outro da mesma idade”.\n \n Para\n Marcelo Marques, os pais têm que se preocupar mais com a educação dos filhos.\n “O papel de educar não é da escola e sim dos pais. A escola tem que passar\n conhecimento”, disse.\n \n O\n conselheiro informa que o garoto agredido receberá acompanhamento psicológico.\n \n \n \n \n
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