Sábado, 23 de Novembro de 2024
Polícia
27/05/2013 10:29:40
Advogada acusada de ligação com PCC consegue prisão domiciliar
Presa na sexta-feira sob suspeita de ligações com a facção criminosa PCC, a advogada Daniela Dall Bello Rondão foi liberada na tarde de hoje, por volta das 14 horas, e ficará em prisão domiciliar.

CGNews/LD

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\n \n Presa\n na sexta-feira sob suspeita de ligações com a facção criminosa PCC, a advogada\n Daniela Dall Bello Rondão foi liberada na tarde de hoje, por volta das 14\n horas, e ficará em prisão domiciliar.\n \n O\n habeas corpus foi solicitado no mesmo dia da Operação Blecaute, pela Comissão\n de Defesa e Assistência às Prerrogativas dos Advogados, da OAB/ MS. Houve a\n conversão para prisão domiciliar, “respeitando a prerrogativa do advogado de\n ser preso em sala de estado maior, ou em sua ausência em prisão domiciliar”,\n explica a vice-presidente do órgão, Silmara Salamaia.\n \n No\n sábado, o pedido de conversão foi indeferido e na madrugada de hoje a OAB\n entrou com solicitação de habeasnbsp;corpus. Ela deve ficar na casa dos pais,\n no Jardim Leblon, incomunicável conforme regras da prisão domiciliar.\n \n Daniela\n estava no presídio Irmã Irma Zorzi, onde ficou menos de 48 horas. A Operação\n Bleacute cumpriu 55 mandados de prisão, 38 de supostos membros do PCC que já\n estavam na Segurança Máxima e foram remanejados para Dourados e para a unidade\n Federal de Campo Grande.\n \n Segundo\n investigações do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime\n Organizado), a advogada servia aos interesses da facção criminosa. Fazia o\n contado entre os presos e membros do PCC que estava fora dos presídios.\n \n A\n advogada é acusada, inclusive, de manipular cenas de crimes.nbsp;Ela é formada\n há pouco mais de um ano, o que levanta a suspeita de que o PCC também pagou\n pela formação da jovem. A investigação chegou à ela por conta de interceptações\n telefônicas e o fato de Daniela ter como clientes pessoas ligadas à facção\n criminosa.\n \n O\n presidente da Comissão da OAB, Marco Antônio Ferreira Castelo, lembra que a\n Ordem não avalia o mérito da investigação, apenas os direitos dos advogados.\n \n "No\n caso da advogada, não foi aplicada a lei. No meu entendimento houve exagero\n quando o agente público, promotor e juiz, violaram as prerrogativas. Em função\n disso, a OAB apresentou para aplicar dispositivo legal", diz sobre o fato\n da advogada não ficar em sala de Estado Maior, espaço longe de\n presos,nbsp;instalada em comando das Forças Armadas ou outra instituição\n militar.\n \n "Como\n aqui não tem esse tipo de sala, que o advogado então fique em prisão\n domiciliar", diz Marco Castelo.nbsp;Segundo ele, a OAB também deveria ter\n sido comunicada antes da operação e Daniela não poderia "ser transportada\n em camburão".nbsp;\n \n A\n prisão domiciliar foi concedida pelo desembargador Manuel Mendes Carli. Ao sair\n do presídio, uma das primeiras atitutes de Daniela foi excluir a página pessoal\n do Facebook.\n \n \n \n \n
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