Polícia
24/05/2013 09:00:00
Advogada recebia salário de facção e tinha cota mínima para atender presos
Daniela Dall Bello Tinoco Rondão, presa na manhã desta sexta-feira (24) durante a Operação Blecaute, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) recebia um salário fixo da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
Midiamax/LD
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Daniela Dall Bello Tinoco Rondão, presa na manhã desta sexta-feira (24) durante a Operação Blecaute, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) recebia um salário fixo da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Segundo o promotor Marcos Alex Vera, a advogada teria inclusive uma cota mínima de atendimento a presos da facção.\n Caso não atendesse, ela seria punida. Este era um dos papéis de Daniela, que é indiciada por formação de quadrilha, afirmou Vera. A advogada tinha ainda de prestar contas ao PCC dos atendimentos, além de levar informações da facção aos presos e vice versa. Outra atividade desenvolvida por ela era modificar as cenas do crime, retirando objetos.\n Por meio de escutas telefônicas, da comunicação de detentos e a suspeita, o Gaeco consegui chegar as informações. Em um caso específico, o preso preocupado com a chegada da polícia no seu apartamento pediu a ela para retirar pertences da casa, como uma balança de precisão e bexigas com droga escondida, explica o promotor Vera.\n Assim que recebeu a ordem de um integrante da facção criminosa, a advogada se prontificou a cometer o crime e foi a delegacia para recuperar a chave do imóvel. Ela fez uma petição na delegacia para buscar as chaves, entre outros casos, ressalta o promotor. Através do Facebook, o promotor flagrou a jovem com o que seria uma pistola, mas a arma não foi encontrada na casa dela. Daniela também fazia parte do grupo Sintonia dos Gravatas, pertencente a facção.
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