Polícia
13/06/2012 11:51:57
Agnelo afirma à CPI que aceita abrir sigilos bancário, fiscal e telefônico
Governador petista do DF prestou depoimento à comissão nesta quarta. Tucano de GO disse na terça que não tomaria iniciativa de oferecer sigilos.
G1/PCS
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\n \n O\n governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), anunciou nesta quarta (13)\n durante o depoimento à CPI do Cachoeira que, embora tenha prestado depoimento\n na condição de testemunha, colocará à disposição da comissão os sigilos\n bancário, fiscal e telefônico.\n \n "Sei\n que compareço como testemunha. Sei que não é usual. Mas coloco à disposiçao da\n CPI meu sigilo bancário, fiscal e telefônico."\n \n O\n anúncio causou alvoroço no plenário da CPI. Diversos parlamentares\n levantaram-se para aplaudir o governador. O presidente da comissão teve de\n acionar a sineta para pedir silêncio e solicitar que os presentes evitassem\n manifestações.\n \n "Ouvi\n alguns dias atrás, de um homem humilde, do povo, o velho adágio popular de quem\n não deve não teme", declarou o governador.\n \n A\n atitude contrastou com a do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), que\n depôs na sessão da CPI desta terça (12). No momento em que o relator da CPI,\n deputado Odair Cunha (PT-MG), perguntou a Perillo se ele aceitaria abrir mão do\n sigilo telefônico, parlamentares de PSDB e DEM protestaram, argumentando que\n ele era testemunha - e não investigado - e, por isso, não tinha de autorizar a\n quebra de sigilo.\n \n Marconi\n Perillo respondeu que não tinha razões para colocar o sigilo à disposição.\n Segundo o governador, a solicitação da quebra de sigilo caberia à própria\n comissão ou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).\n \n "Não\n cabe a mim decidir sobre abertura de sigilos. Isso cabe à esta CPI e ao\n STJ", Perillo disse durante a sessão da CPI. O relator Odair Cunha afirmou\n que pretende colocar em votação na quinta (14) o requerimento de quebra dos\n sigilos do governador goiano.
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