\n \n A\n Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) não livrou a Enersul e sete distribuidoras\n sob intervenção de ressarcirem os consumidores pela transgressão de indicadores\n de qualidade. Em janeiro, a agência havia concedido regime excepcional de\n sanções regulatórias.\n \n Em seguidas, as empresas entraram com pedido para não\n pagar as compensações, o que foi recusado pela Aneel. A agência estabelece\n limites para os indicadores de continuidade individuais, quando há transgressão\n desses limites, a distribuidora deve compensar financeiramente o consumidor.\n \n A compensação é uma forma de punir pela interrupção do\n serviço e deve ser paga em até 2 meses após o mês em que houve a interrupção. O\n ressarcimento vem em forma de desconto.nbsp;Somente neste ano, a Enersul teve\n que arcar com R$ 1.180.974,55 em compensações. No ano passado, foram R$ 5,1\n milhões.\n \n Já o pagamento de multas aplicadas pela Aneel fica para\n o fim da intervenção, devido à situação financeira das distribuidoras. A\n decisão contempla a Enersul (Empresa Energética de Mato Grosso do Sul), Caiuá\n Distribuição de Energia, Companhia Nacional de Energia Elétrica, Companhia\n Força e Luz do Oeste, Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema,\n Empresa Elétrica Bragantina, Companhia de Energia Elétrica do Estado do\n Tocantins e Centrais Elétricas Matogrossenses. Todas pertencem ao Grupo Rede.\n \n Em\n 2012, a Enersul registrou prejuízo de R$ 16,3 milhões, após quatro anos de\n resultados positivos. A empresa atende a 94,4% da população de Mato Grosso do\n Sul, num total de 2,4 milhões de habitantes.\n \n No\n fim do ano passado, a Equatorial Energia e a CPFL anunciaram ao mercado\n aquisição de todas as distribuidoras do Grupo Rede, o que inclui a Enersul. A\n concretização da compra estava condicionada à anuência prévia da Aneel,\n aprovação pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e por\n credores.\n \n \n \n \n