\n \n Depois\n de 20 horas de tensão e buscas pela Serra do Rio Grande do Sul, a polícia\n localizou os nove reféns, entre eles sete da mesma família, que foram levados\n por assaltantes depois da explosão de uma fábrica de joias em Cotiporã. O grupo foi\n localizado no fim da noite deste domingo (30), em uma área fica próxima à casa\n da família que foi levada. A ação começou ainda durante a madrugada, depois do\n ataque à fábrica, quando houve confronto entre polícia e assaltantes.
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\n De acordo com informações da Brigada Militar, os reféns estavam em uma área de\n mata fechada, em uma localidade no interior de Cotiporã. "Eles avistaram a\n viatura parada e se aproximaram. Fizemos a identificação deles e vimos que eram\n as vítimas", disse o capitão Juliano Amaral, que participou desde a\n madrugada da ação e estava no resgate. "Estão todos bem", concluiu.\n \n Os\n reféns relataram que foram mantidos na mata por dois assaltantes. Os outros\n assaltantes ainda não foram encontrados. Na chegada ao centro, pouco antes das\n 23h30, as seis viaturas com os reféns e os policiais foram aplaudidas pelos\n moradores do município de cerca de 4 mil habitantes.nbsp;\n \n O\n Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Pousada dos Carreiteiros foi preparado para\n receber os reféns em\n Cotiporã. Duas ambulâncias foram levadas ao local. Os reféns\n desceram das viaturas caminhando. "Agora eles vão se alimentar e rever os\n familiares", afirmou o capitão Juliano Amaral.\n \n Entre\n os reféns desaparecidos, havia duas jovens, de 21 e 23 anos, que estavam no bar\n em frente ao local do assalto e foram rendidas pelo grupo e levadas em um Astra ainda durante a\n madrugada. O veículo foi encontrado mais tarde pela polícia, na casa onde\n morava a família Buratti, de agricultores, que também foi feita refém - mais\n sete pessoas foram levadas. Na família, havia uma menina de 11 anos. Ao todo,\n eram seis mulheres, uma criança e dois homens.\n \n \n \n \n