Polícia
30/10/2013 12:00:24
Após policial matar ex e dar tiro na cabeça, Sinpol denuncia "alta pressão emocional"
O Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul) soltou uma nota na ultima terça-feira (29) usando o caso trágico do policial civil Marlon Robin de Melo, 37 anos, que assassinou a ex-mulher Márcia Holanda de 36 anos e se matou na tarde de segunda-feira (28), para denunciar as péssi
Midiamax/AB
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O\n Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul) soltou \n uma nota na ultima terça-feira (29) usando o caso trágico do policial \n civil Marlon Robin de Melo, 37 anos, que assassinou a ex-mulher Márcia \n Holanda de 36 anos e se matou na tarde de segunda-feira (28), para \n denunciar as péssimas condições de trabalho do setor em Mato Grosso do\n Sul.\n Através dessa nota o sindicato afirma que a Policia \n Civil sofre com a falta de contingente policial, falta de material de \n trabalho, afirma que faltam viaturas e que há desvio de função, com \n policiais agindo como agentes penitenciários nas delegacias do Estado.\n O comunicado afirma que a falta de material humano, \n somada as péssimas condições de trabalho e a alta cobrança por \n produtividade, fazem os policiais passarem por alta pressão emocional, o\n que ao longo do tempo pode acarretar em problemas psicossomáticos. \n De acordo com o vice-presidente do Sinpol-MS, Roberto\n Simião de Souza, o governo do estado, atualmente, não possui nenhuma \n política para a saúde mental do policial. Muitas vezes o policial se \n encontra em situações diárias que envolvem muito estresse, como ameaças \n de morte, tiroteios. Então, esse profissional deveria passar por \n acompanhamento psiquiátrico, o que não acontece, afirma.\n Roberto adverte que não há nenhum levantamento sobre a\n questão, mas podem ter policiais com problemas psiquiátricos \n trabalhando no estado Nós já cobramos do governo do Estado, e vamos \n cobrar da Assembleia esse acompanhamento. Cada um lida de forma \n diferente com as situações de estresse, e se não houver acompanhamento \n estamos correndo risco adverte.\n Plano de saúde\n Hoje, se o policial de qualquer força sofrer acidente\n de trabalho, ele dever arcar com uma parcela do tratamento médico. Se \n não forem casos de emergência, 30% do valor dos tratamentos por acidente\n de trabalho deverão são pagos pelo policial, uma vez que o plano de \n saúde dos servidores estaduais não cobre o custo total. \n Segundo o presidente da ACS (Associação dos Cabos e \n Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul), \n Edmar Soares da Silva, os policiais têm descontado mensalmente 5,24% do \n salário para atendimento a saúde.\n O deputado estadual Pedro Kemp (PT) entrou com uma \n proposta de emenda constitucional onde o governo do Estado bancaria \n totalmente os 30% do fator participativo, desonerando os funcionários. A\n matéria já foi considerada constitucional e o deputado está cobrando de\n seus colegas à votação da pauta o mais breve possível.
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