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ImprimirCasal de brasileiros foi preso nesta quarta-feira (21) no Paraguai por suspeita de envolvimento no atentado a tiros contra Nelson Gustavo Elizeche Amarilla, 37, o “Nortenho”, na noite de sábado (17) em Pedro Juan Caballero, cidade separada por uma rua de Ponta Porã (MS).
Considerado “homem forte” da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) na linha internacional, “Nortenho” foi atacado a tiros quando circulava em uma caminhonete Silverado pela área central da cidade e atingido de raspão no rosto.
Ontem, policiais paraguaios fizeram buscas nos bairros San Gerardo e Virgem dos Pobres e prenderam Grace Mara Rogério Dantas, 35, e Édgar César da Silva Santos, 31. A mulher não tinha documento de entrada legal no país. Sobre Édgar, a Polícia Nacional não revelou detalhes sobre seus antecedentes.
O homem tem o corpo coberto de tatuagens e possui desenhos de três palhaços nas costas. No submundo do crime, a tatuagem de palhaço é usada para identificar “matadores de policiais”.
Segundo a polícia paraguaia, “Nortenho” possui antecedentes por homicídio sequestro e outros crimes. Ele está proibido pela Justiça de portar armas e não pode deixar o território paraguaio.
Após o atentado, começaram a circular boatos de nova guerra entre narcotraficantes na linha internacional formada por Pedro Juan Caballero e Ponta Porã. Segundo fontes da fronteira, a facção de “Nortenho” estaria preparando ataques para se vingar dos inimigos que tentaram matar um integrante com posto no alto escalão do grupo criminoso.
Segundo a imprensa paraguaia, “Nortenho” é suspeito de participação na execução do empresário brasileiro Paulinho Dionizio Ribeiro, 55, ocorrido em 19 de outubro de 2018, em Pedro Juan Caballero.