Quarta-Feira, 27 de Novembro de 2024
Polícia
29/05/2013 12:00:54
Caminhoneiro forja o próprio seqüestro e invade domicílio após misturar álcool e cocaína
A mistura, na qual ele garante ter sido utilizada pela primeira vez, deixou-o alucinado e sem memória, ele invadiu uma residência e forjou o próprio seqüestro em Campo Grande.

Midiamax/AB

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Foto: Cleber Gellio
\n \n Com R$ 3 mil no bolso, o caminhoneiro Weverton Aparecido Araújo,\n 32 anos, decidiu extravasar, gastando com churrasco, bebida alcoólica e porções\n de cocaína. A mistura, na qual ele garante ter sido utilizada pela primeira\n vez, deixou-o alucinado enbsp;sem memória, ele invadiu uma residência e forjou\n o próprio seqüestro em\n Campo Grande. \n \n Um dia antes, ele havia descarregado uma carga de couro vinda de\n Minas Gerais. Em seguida, com o pagamento, se dirigiu a um posto de\n combustíveis na BR-262, na saída para Aquidauana. Lá ele mandou lavar a carreta\n Volvo branca, modelo 420 e nesse intervalo teria utilizado entorpecentes. \n \n “Não planejei ação nenhuma, sou trabalhador e pai de família.\n Apenas gastei R$ 50 em cocaína, perdi os sentidos e falei deste crime com medo\n do meu patrão. Fiquei desnorteado, era a primeira vez que havia usado droga,\n então comecei a pedir socorro em uma residência próxima”, afirma o\n caminhoneiro. \n \n Os donos do imóvel, logo em seguida, registraram uma ocorrência de\n invasão de domicílio. “Apenas bati palma”, resume o caminhoneiro. Porém, no\n outro dia, ele compareceu a delegacia de Terenos, a 27 quilômetros da\n Capital, e falou do seqüestro. \n \n A sua versão diz que três homens encapuzados e armados o renderam.\n Ele então foi levado para um matagal, que seria o cativeiro e os bandidos então\n teriam roubado R$ 3 mil e documentos. \n \n “De imediato, a Polícia Civil iniciou as investigações e constatou\n que, de vítima, ele teria sido autor de uma invasão de domicílio. Então, logo\n depois uma pessoa entrou em contato dizendo onde estava a carreta. A perícia\n viu que a chave estava no contato, além de encontrar R$ 1,9 mil e os documentos\n que a ‘falsa vítima’ alegou terem sido subtraídos”, afirma a delegada Maria de\n Lourdes Cano, titular da Defurv (Delegacia Especializada de Repressão a Furtos\n e Roubos de Veículos). \n \n Após a análise, a polícia teve certeza que o crime havia sido\n forjado. Weverton, em depoimento, confessou e foi preso por falsa comunicação\n de crime e violação de domicílio. Ele não possui antecedentes. A pena é de até\n dois anos de reclusão. \n \n \n \n \n
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