O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmounbsp;nesta\n terça-feiranbsp;que o pedido de isolar o principal chefe da facção criminosa\n Primeiro Comando da Capital (PCC), Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola,\n foi feito pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) e a Secretaria de\n Administração Penitenciária (SAP).
Alckmin disse não temer represálias pela\n transferência de Marcola para o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), onde ele\n ficará isolado 22 horas por dia.\n \n "Quem entrou com ação pedindo a transferência de líderes do\n crime organizado para o regime disciplinar diferenciado foi a Secretaria de\n Segurança e a Secretaria de Administração Penitenciária. Sempre na firmeza de\n enfrentamento do crime e isolamento de organização criminosa. Essa medida é por\n 60 dias, mas pode ser alterada", afirmou o governador.\n \n Segundo Alckmin, a SSP está preparada e em alerta para possíveis\n represálias do PCC em relação à decisão da Justiça de isolar Marcola. "A\n Secretaria de Segurança está 24 horas preparada e equipada para isso",\n afirmou.\n \n O advogado Marco Antônio Arantes de Paiva, que defende Marcola,\n afirmou na última segunda-feira que a Justiça de São Paulo determinou a\n transferência de seu cliente para o RDD. A decisão é válida também a outros\n três membros da quadrilha - todos suspeitos de participar de um suposto plano\n de fuga da prisão, segundo o Estado de S. Paulo.\n \n Na última sexta-feira, a Justiça paulista havia negado o segundo\n pedido feito pelo secretário executivo do Grupo de Atuação Especial de Combate\n ao Crime Organizado (Gaeco) para isolar Marcola no RDD.