G1MS/LD
ImprimirO comandante da Polícia Militar, suspeito de cometer importunação sexual contra uma delegada da Polícia Civil em um restaurante, segue no cargo da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), em Paranaíba (MS), a 343 quilômetros de Campo Grande.
Em nota, a PM informou que o Batalhão de Polícia Militar Rodoviária vai instaurar um inquérito policial para apurar as circunstâncias do caso. O prazo para a conclusão da investigação é de 30 dias.
“A ocorrência aconteceu no período em que o policial militar não estava no desempenho de suas funções, portanto, não tem relação com o trabalho que ele desenvolve”, diz a nota.
A reportagem entrou em contato com a vítima, que prefere não se pronunciar sobre o caso e aguarda o trabalho da Justiça. A delegada denunciou o comandante da PM por importunação sexual: “Você faz marca de biquíni e depois fica escondendo”.
Relembre o caso
De acordo com o boletim de ocorrência, o caso de importunação aconteceu no sábado (22) e a delegada relatou que aguardava o marido – também delegado – pagar a conta no estabelecimento. Segundo ela, foi nesse momento que o comandante, que estava próximo, passou a fazer comentários libidinosos contra ela.
“Você faz marca de biquíni e depois fica escondendo”, relatou a delegada sobre a fala do comandante da Polícia Militar.
De acordo com registro policial, ao ser informado do ocorrido, o marido da delegada questionou o homem, que negou ter dito algo desrespeitoso e ainda alegou ter apenas cumprimentado a vítima.
Após o ocorrido, o marido da delegada deu ordem de prisão ao suspeito e os próprios colegas de farda foram chamados para acompanhar o comandante até a delegacia. Segundo o boletim, o suspeito, que apresentava sinais de embriaguez, passou a desacatar policiais civis.