CGN/LD
ImprimirDois supermercados e um laticínio foram flagrados comercializando 400kg de carne e ovos impróprios para consumo. A operação ocorreu nesta terça-feira (23), em Rio Negro.
Durante a ação envolvendo policiais da da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo e fiscais do Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) e da Vigilância Sanitária do Município, duas mulheres e um homem foram encaminhados para a delegacia, onde prestarem esclarecimentos.
O primeiro estabelecimento vistoriado pelas equipes, foi o Supermercado Matheus, localizado na Rua Atualpa Simões. No local, a dona do comércio, 57 anos, foi flagrada produzindo carne de charque e fracionando ovos sem rotulagem, sem data de produção e validade.
Segundo a coordenadora do SIM (Serviço de Inspeção Municipal), os produtos não estavam autorizados a serem comercializados. No local foram apreendidos 7,850kg de charque bovino e 30 cartelas de ovos, com 30 unidades de ovos.
Em outro boletim de ocorrência, consta que no Supermercado Eliane, na Avenida Brasil, as equipes encontraram linguiças e charque sendo produzidas de forma irregular. Além disso o local fracionava carne bovina e frangos temperados sem rotulagem, data de produção e validade. As proteínas estavam armazenadas fora da temperatura adequada.
A dona do supermercado, 58 anos, confessou que a mercadoria estava sem autorização de comercialização. Ao todo foram apreendidos 403,48 quilos de produtos entre linguiça, frango, peixe, presunto, queijo muçarela, carne bovina, suína e embutidos.
Na KF Laticínios, os policias e fiscais encontraram funcionários fabricando manteiga com creme de soro, matéria prima utilizada para produção do produto.
O local não tem autorização para comercializar o creme de soro e em outra ocasião, a manteiga passou pelo teste de qualidade e o resultado foi insatisfatório. Os produtos foram apreendidos e o comerciante encaminhado para a delegacia.
Toda a mercadoria apreendida nos três comércios foi entregue ao Iagro para que seja descartada.
De acordo com o delegado titula da Decon, Reginaldo Salomão, os comerciantes foram multados pelo Iagro e não houve motivo para que os responsáveis fossem presos. Eles foram conduzidos para a delegacia, prestaram esclarecimentos e foram liberados.
“As maiores irregularidades foram documentais, em regra observando as normas, a ação vai até sexta e tem por escopo orientar os comerciantes, uma ação repressiva será feita no segundo semestre”, disse o delegado.