\n \n A\n delegada Maria de Lourdes Cano encerrou na tarde de ontem (11) o inquérito\n sobre o assassinato dos universitários Breno Luigi Silvestrini de Araujo, 18\n anos, e Leonardo Batista Fernandes, 19 anos, mortos com um tiro na cabeça após\n sequestro no dia 30 de agosto, em Campo Grande.
Os bandidos roubaram o veículo\n Pajero em que estavam e pretendiam trocar por 3 quilos de cocaína na fronteira\n com a Bolívia.\n \n Foram indiciadas cinco pessoas, por cinco tipos de crime:\n roubo seguido de morte, roubo qualificado em concurso de pessoas, corrupção de\n menores, formação de quadrilha e ocultação de cadáver.\n \n A sexta pessoa suspeita de envolvimento no crime, o homem\n que encomendou o veículo onde estavam os estudantes, foi identificado, mas\n ainda não foi preso. De acordo com a delegada o rapaz iria intermediar a venda\n da caminhonete Pajero com um comprador boliviano. “Só com a prisão dele é que\n vamos chegar até o comprador”, disse.\n \n Na\n manhã desta terça-feira os envolvidos no crime, Dayane Aguirre Clarindo, 24\n anos, e o marido, Rafael da Costa Silva, de 22 anos, Weverson Gonçalves\n Feitosa, 22 anos, Raul Andrade Pinho, 18 anos, e um adolescente de 17 anos,\n irmão de Rafael, participaram da reconstituição do crime.\n \n A reconstituição começou no local onde os estudantes foram\n abordados, a 150 metros\n do bar 21, no momento em que entravam na caminhonete, de propriedade do pai de\n Leonardo, Paulo Fernandes.\n \n De\n lá, os policiais fizeram todo o trajeto dos assassinos até o local onde os dois\n estudantes foram mortos, uma galeria pluvial na região do minianel rodoviário\n entre as saídas de Rochedo e Aquidauana (MS-060 e MS-080). “A reconstituição\n mostrou a crueldade dos assassinos com as vítimas, que já mortas foram\n espancadas por Rafael e Weverson”, finaliza a delegada.