A\n Polícia Civil encontrou, no final da noite dessa quinta-feira (3), o \n corpo do repórter-fotográfico Paulo Freitas, 57, desaparecido desde o \n último sábado em Itanhaém, no litoral de São Paulo. Ele estava em uma \n vala, às margens da rodovia Padre Manuel da Nóbrega, próximo ao km 335, \n região do bairro Jardim Anchieta. \n Ronaldo da Silva, 38, suposto assassino de Freitas, foi preso e \n confessou o crime. Os dois, que se conheceram por meio da irmã do \n suspeito que é amiga do fotógrafo, teriam se encontrado em um bar na \n noite de sábado. \n Após saírem, a polícia acredita aconteceu uma briga. O suspeito teria \n esganado Freitas e depois deixado o corpo às margens da rodovia. \n \n O CASO \n O fotógrafo foi a Itanhaém no sábado de manhã para entregar a escritura \n de uma chácara que ele vendeu há cerca de um ano e meio. Por demorar \n para retornar para casa, a família, que mora em Santos, começou a \n procurá-lo. \n Na segunda-feira (30), uma calça jeans do fotógrafo foi encontrada por \n investigadores na casa da irmã do suspeito e a família de Freitas \n reconheceu a peça de roupa como sendo dele. No dia seguinte, o carro do \n fotógrafo foi encontrado abandonado no centro da cidade de Mongaguá sem \n chave, com um dos vidros aberto e sem gasolina. \n Na última quarta-feira, a Polícia Civil solicitou à Justiça a prisão \n temporária de Ronaldo, após uma testemunha, identificar ele como sendo o\n assassino. A prisão aconteceu ontem, no centro de Itanhaém. \n Ronaldo confessou o crime logo após ser preso e mostrou o local onde o corpo de Freitas estava. \n Por meio de nota, a regional de Santos, Baixada Santista e Vale do \n Ribeira, do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São \n Paulo, lamentou o ocorrido. "Que Paulo Freitas descanse em paz, que Deus\n de força e ampare a família do companheiro e que permite dias melhores \n aos homens e mulheres de bem", disse o diretor regional Carlos Ratton.