Sábado, 23 de Novembro de 2024
Polícia
18/11/2014 09:28:00
Corpo de professor encontrado na BR-163 será sepultado em Pedro Gomes
Foto: Via WhatsApp/Edição de Notícias

O corpo do professor Francisco Borges da Silva, 39 anos, mais conhecido como “Zico”, encontrado na tarde desta segunda-feira (17), às margens da BR-163 em Campo Grande será velado e sepultado em Pedro Gomes, onde mora sua família.

A família aguarda a liberação do corpo do educador, que passa por um exame necroscópico no IMOL (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) para apontar as causas da morte e a arma utilizada no crime. A polícia descartou o uso de arma de fogo.

A previsão é de que, ainda nesta terça-feira (18), o corpo do docente deve ser levado para Pedro Gomes onde a família realizará uma celebração religiosa e em seguida o sepultamento no Cemitério Municipal. Os horários ainda não foram definidos.

Entenda o caso

“Zico” foi visto pela última vez por volta das 20 horas no domingo (9), saindo em seu veículo, um VW Gol branco placas 00L-9955, do condomínio Vale do Sol, onde morava, localizado no bairro Monte Castelo em Campo Grande. Depois de várias ligações para o celular dele sem nenhuma resposta, a família procurou a polícia.

Na quarta-feira (12), os investigadores que trabalham no caso teriam interceptado uma mensagem de texto recebida no celular do professor antes do desaparecimento. A polícia revelou que chegou até os envolvidos depois que as investigações revelaram que a mensagem havia sido enviada pelos autores, marcando um encontro com o professor em uma pousada, na região da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), onde foi executado.

Como ele foi executado na pousada e o barulho de disparos de tiros chamaria a atenção dos trabalhadores, a polícia descartou o uso de arma de fogo.

“Zico” teria sido morto no dia do desaparecimento e o corpo dele foi desovado às margens da BR-163 na saída para Cuiabá. O veículo foi encontrado no estacionamento de um supermercado a aproximadamente 6 quilômetros do local em que o corpo estava.

Pelo menos duas pessoas foram presas pelo crime e outras várias foram ouvidas. Os autores, que ainda não tiveram o nome revelado, confirmaram à polícia que conheceram o docente pela internet e trocavam mensagens com ele com a intenção de roubar o veículo.

Os autores disseram ainda, que não levaram o carro porque ele estava sem a documentação e sabiam que seria difícil retirar o veículo do Estado sem os documentos.

A polícia deve apresentar os envolvidos à imprensa ainda hoje.

Foto: Gabriela Pavão
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