\n \n Segundo\n relatos de Adriana Cuenca da Rocha, na quarta-feira (5) por volta das 16h30 ela\n se dirigiu até o CEI Arte e Vida para buscar o filho J.A.R.N de 02 anos. No\n entanto, ao pegar a criança no colo ele reclamou de dores na perna e disse que\n outra criança de cinco anos havia lhe chutado na altura das nádegas fazendo com\n que não conseguisse andar normalmente e se queixasse de dor intensa. \n \n Pelo\n fato da creche estar em horário de fechamento a mãe retornou no outro dia para\n conversar com a diretora que alegou que a lesão poderia ter sido causada em\n casa, fato que, segundo a mãe, não condiz com a verdade, uma vez que a criança\n não se queixava da dor ao ir para a creche naquele dia. \n \n Em\n razão do aumento das dores e paralisação gradativa da perna esquerda da criança,\n Adriana se dirigiu ao posto de saúde municipal em busca de atendimento médico\n mas não conseguiu, por falta de vaga. \n \n A\n situação se agravou e a criança ficou impossibilitada de sentar ou andar, pois\n a perna esquerda encolheu e passou a doer cada vez mais. A mãe então deu\n entrada no Hospital Santa Rita onde a criança ficou internada até o dia 10 de\n setembro. O médico que atendeu informou que o nervo da perna da criança havia\n sido lesionado ficando com o movimento comprometido não podendo esticar a perna,\n nem permanecer sentado e nem andar. \n \n No\n entanto mesmo a diretora da creche afirmando que a lesão poderia ter sido\n causada na residência e não na escola, ela ligou para a mãe da criança pedindo\n que não levasse a situação ao conhecimento da Justiça, fato esse que se repetiu\n no dia 11 e foi seguido de uma visita para reforçar o pedido de que em hipótese\n alguma fosse comentado o fato com alguém, conforme informou Adriana. \n \n Nesse\n meio tempo, a mãe do menino de cinco anos apareceu se justificando e se desculpando\n pelo ato de seu filho o qual teria realmente agredido a criança na creche.\n Revoltada com toda a situação, a mãe da criança buscou ajuda de amigos a fim de\n tomar as providencias cabíveis. Ela se encontra emocionalmente abalada e sem\n condições de trabalhar - já que tem que ficar com a criança no colo o tempo\n todo.
Também não recebeu apoio algum dos órgãos responsáveis, sendo pressionada\n a ficar calada diante desta situação absurda de negligencia, imperícia e\n descaso do poder executivo municipal.\n \n \n \n \n