CGN/LD
ImprimirVindos de Brasília, quatro integrantes de uma quadrilha, com idades entre 20 e 26 anos, que traziam carros roubados para Mato Grosso do Sul, foram presos na noite desta quarta-feira (30), em Campo Grande. A ocorrência começou após abordagem a um ônibus de viagem. Os automóveis eram levados para o Paraguai.
Conforme boletim de ocorrência, equipe de policiais do Batalhão de Choque fazia rondas na região norte da cidade, na saída para Cuiabá, quando interceptou um ônibus da Viação Total, que fazia itinerário Campo Grande/Brasília. Dois passageiros, integrantes da quadrilha, foram abordados e durante entrevista policial apresentaram versões contraditórias sobre a vinda deles para a Capital.
Eles então acabaram confessando que vieram de Brasília com outros dois comparsas trazendo quatro carros roubados: um Nissan Versa, um Honda Civic, um Fiat Siena e um Renault Sandero. Cada um recebeu R$ 1 mil para deixar os carros com o intermediador, na região da Rua Cachoeira do Campo Grande, no Portal Caiobá.
Foi solicitado, então, apoio de outras equipes policiais para prender o restante da quadrilha. No bairro, mais dois suspeitos foram flagrados no Nissan Versa, de cor vermelha. O motorista tentou fugir ao se deparar com a viatura policial, mas foi capturado e preso na Rua Joaquim Amarilho da Silva.
Ao consultar a placa do veículo no sistema da polícia, a equipe constatou que o carro havia sido furtado em Brasília. Os quatro, então, foram presos e autuados por receptação, adulteração de sinal identificador de veículo e associação criminosa. No decorrer da ocorrência, três dos quatro veículos foram recuperados. Um outro suspeito, identificado como Marcos, com apelido de Marcola, conseguiu fugir. Polícia faz buscas para encontrá-lo.
Ele foi apontado pelos presos como sendo o responsável por gerenciar a receptação de veículos furtados/roubados fora do Estado e enviá-los para o Paraguai. Os carros recuperados foram levados para a Defurv (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos e Furtos de Veículos). Os suspeitos disseram que antes de chegar em Campo Grande passaram em Camapuã para trocar as placas originais pelas adulteradas.