Sheila Forato
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Nesta quarta-feira (18), a defesa do gari José Carlos Pereira da Silva, de 39 anos, entrou com habeas corpus no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).
Logo depois que deixou o TJMS, o advogado Osiel de Souza fez contato com nossa reportagem. Ele disse que optou em entrar direto com habeas corpus, por entender que é a ação adequada quando se trata de privação da liberdade.
O advogado acredita que o habeas corpus deva ser julgado dentro de 10 dias. Souza não deu detalhes do pedido, alegando que o processo está em segredo de Justiça.
Zé Carlos foi preso na última sexta-feira (14), nas imediações do bairro Ginásio de Esportes do bairro Piracema, em Coxim, numa operação da Polícia Civil que contou com apoio da Polícia Militar e ROTAI (Rondas Ostensivas e Táticas do Interior).
Os policiais cumpriram mandado de prisão temporária – 30 dias, expedido pela vara criminal de Coxim. Para a polícia, o gari é o principal suspeito do assassinato de Manoel Teodoro, o Neto, que foi executado com quatro tiros em julho do ano passado quando chegava em seu rancho, na avenida Presidente Vargas, em Coxim.
Contudo, em entrevista ao Edição MS, tanto na época do crime quanto após ser preso, Zé Carlos negou envolvimento com a execução. Ele afirma que era amigo da vítima, com quem dividia a mesma casa, as margens do rio Taquari.
