Polícia
13/11/2012 09:00:00
Detentos do Presídio Federal tinham plano para matar deputado federal
Ele é o autor de um projeto de lei que aumenta o rigor para os presos ligados a facções criminosas. O plano de execução do parlamentar foi descoberto pela Polícia Federal, em julho deste ano.
CGNews/HJ
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\n \n O\n setor de inteligência do Presídio Federal de Segurança Máxima em Campo Grande, por\n meio de escutas ambientais feitas no pátio de convivências, descobriu um plano\n de criminosos cariocas para matar o deputado federal Fernando Francischini\n (PSDB-PR), que é delegado da Polícia Federal.\n \n Ele é o autor de um projeto de lei que aumenta o rigor para os presos\n ligados a facções criminosas. O plano de execução do parlamentar foi descoberto\n pela Polícia Federal, em julho deste ano.\n \n Segundo\n as investigações, traficantes cariocas estavam por trás das ameaças, que\n preveem ainda uma onda de ataques no Rio de Janeiro.\n \n Conforme\n o documento, o plano era discutido por 17 presos, entre eles Elias maluco,\n condenado pelo assassinato do jornalista Tim Lopes, Marcelo Soares de Medeiros,\n conhecido por pára-quedista do tráfico e o ex-policial Alexandre de Jesus\n Carlos.\n \n Depois\n de ter acesso a esse documento, o deputado pediu segurança ao Ministro da\n Justiça, José Eduardo Cardozo e retirou sua família do Paraná.\n \n Em\n entrevista por telefone ao Campo\n Grande News, o deputado disse que o projeto visa acabar com\n algumas regalias que os pesos de facções criminosas têm. Meu projeto\n enlouqueceu os integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital), destaca.\n \n O\n deputado apresentou um projeto que obriga participantes de organizações\n criminosas a cumprir pena em cela individual, sem visita íntima, sem\n privacidade em contatos com familiares e advogados e banho de sol isolado. Eu\n tenho certeza que a sociedade aprova, afirma.\n \n O\n projeto, que altera a lei nº 7.210 (Lei de Execução Penal), de 11 de junho de\n 1984, seguirá para sanção da presidente Dilma Rousseff.\n \n O\n diretor do Presídio de Segurança Máxima, Ricardo Marques Sarto, e a assessoria\n de imprensa do Ministério da Justiça não quiseram comentar o caso.\n \n \n \n \n
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